Efeito Purkinje
Borges e Nicolau
Johannes Evangelista Purkinje (1787–1869), fisiologista checoslovaco. O efeito Purkinje consiste no deslocamento da máxima sensibilidade visual do olho humano de acordo com o nível de iluminação. Sob claridade normal (luz do dia) o olho humano apresenta máxima sensibilidade à radiação cujo comprimento de onda é da ordem de 560 nm. No período noturno a sensibilidade máxima ocorre para radiação da ordem de 510 nm.
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Assim, ao entardecer o olho humano fica mais sensível às radiações de menor comprimento de onda correspondendo à zona azul do espectro. Por isso, o azul se destaca nos objetos que vemos neste período.
São as células existentes na retina, chamadas cones e bastonetes, que transformam a luz em estímulos nervosos e os enviam ao cérebro, por meio do nervo óptico. A visão à luz do dia é feita pelos cones e a visão sob luz fraca é feita pelos bastonetes. Estes possuem um pigmento sensível à luz chamado rodopsina, que é consumido sob ação de luz intensa e se regenera sob ação de luz fraca. (Fontes: Os fundamentos da Física, Volume 2 e Dicionário de Física, Horácio Macedo, Editora Nova Fronteira)
Próximo Sábado: Efeito Coanda
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