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quarta-feira, 1 de julho de 2020

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A polarização da luz

Normalmente, uma fonte luminosa emite um tipo de radiação denominado luz natural, na qual as vibrações elétricas e magnéticas ocorrem nos mais diferentes planos, como se indica de forma esquemática na figura abaixo.



Existem certas substâncias que são polarizadoras, isto é, têm a propriedade de eliminar vários dos planos de vibração da luz natural, de modo que a luz que delas emerge é uma luz polarizada.


Vamos considerar o caso da polarização total, em que na luz emergente há apenas um plano de vibração das ondas, como representamos na figura a seguir.




Podemos, numa comparação bem simplificada, admitir que a substância polarizadora funciona como uma fenda que só deixa passar as ondas que vibram na sua direção. Essa ideia fica bem firmada pelo fato de que, colocando uma segunda substância polarizadora “cruzada” com a primeira (usando a analogia, é como se as fendas ficassem perpendiculares entre si), não emerge luz da segunda substância. Quer dizer, a luz que passou pela primeira “fenda” não consegue passar pela seguinte. A segunda substância, nesse caso, costuma ser chamada de
analisador, pois analisa se a luz que saiu da primeira estava ou não polarizada. A figura abaixo mostra esquematicamente essa ocorrência.




A luz refletida por placas de vidro e por superfícies líquidas apresenta-se normalmente polarizada. O uso de um analisador em máquinas fotográficas (filtro polaróide) e em óculos (película anti-reflexo) pode eliminar essa luz refletida, propiciando uma imagem mais nítida.


A difração da luz

Como vimos, a difração é um fenômeno ondulatório cuja ocorrência depende do comprimento de onda da radiação e das dimensões dos obstáculos ultrapassados. Para as ondas sonoras ele é percebido facilmente em situações do cotidiano, pois essas ondas têm normalmente comprimentos de onda elevados. Para as ondas luminosas, entretanto, é difícil percebê-lo, pois trata-se de ondas de comprimento de onda reduzido. Entretanto, quando os obstáculos têm dimensões da ordem de grandeza do comprimento de onda, a difração luminosa pode ser visualizada e mesmo fotografada.

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