Fotografia - Henry Cartier-Bresson
Borges e Nicolau
Henri Cartier-Bresson (1908-2004) foi um dos maiores fotógrafos do século  20. Nascido em uma família de classe média, ganhou na infância uma câmera fotográfica Box Brownie e com ela produziu inúmeros instantâneos. Sua educação incluiu aulas de pintura.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson passou um ano de estudos e caçadas na África, tendo  retornado à França por ter contraído uma doença tropical. No período de convalescença ele decidiu que seria fotógrafo, inspirado por uma foto do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros correndo em direção ao mar, no Congo.
 Martin Munkacsi
Por mais de meio século Henry Cartier-Bresson dedicou-se a capturar o drama humano com sua  câmera, a qualidade de suas fotos serviu de inspiração para várias gerações de fotógrafos. O estilo depojado e  intimista o transformou em grande mestre da escola francesa  de fotografia.
Ele não gostava de fotografias arranjadas e cenários  artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar sua imagem de uma  forma rápida e acurada, buscando "o momento decisivo" - o instante que evoca o espírito  fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão  no lugar ideal. 
"No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos tecnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em têrmos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E' ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a êsse fato expressão e significado".
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Algumas fotos de Henry Cartier-Bresson:





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