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sábado, 21 de agosto de 2010

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Thomas Alva Edison (1847-1930)

Lâmpada elétrica por incandescência

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx“Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx(Thomas Alva Edison)

Quando você entra em seu quarto, um simples toque no interruptor faz com que a lâmpada acenda. Essa operação muito simples foi fruto de vários anos de pesquisa, que culminaram com a invenção da lâmpada elétrica por incandescência.

O funcionamento de uma lâmpada elétrica comum baseia-se no chamado efeito Joule ou efeito térmico da corrente elétrica: sempre que uma corrente elétrica atravessa um condutor, ocorrem colisões entre os elétrons que constituem a corrente e os átomos do condutor. Essas colisões fazem com que a energia elétrica se transforme em energia térmica, aquecendo o condutor, que pode tornar-se incandescente e emitir luz.

A lâmpada elétrica por incandescência é constituída por um bulbo de vidro, contendo um fio metálico, que se chama filamento, enrolado em forma de hélice com a finalidade de concentrar o calor produzido pela passagem da corrente elétrica. Dois fios metálicos ligam o filamento à rosca metálica e à base metálica.

O filamento é de tungstênio, cuja temperatura de fusão é elevada, cerca de 3.400ºC. Quando em funcionamento normal o filamento atinge temperaturas da ordem de 3.000ºC.

A lâmpada elétrica foi inventada em 1879 por Thomas Alva Edison (1847-1930). Ele utilizou, após inúmeras experiências, um filamento de carvão carbonizado, colocando-o numa ampola de vidro, da qual retirou o ar, fazendo vácuo, a fim de evitar que o filamento se queimasse. A lâmpada brilhou durante cerca de 40 horas.

A invenção de Thomas Edison sofreu inúmeros melhoramentos. Novos tipos de filamentos foram testados até se chegar ao de tungstênio. Quando se faz vácuo no interior das lâmpadas, evita-se que o filamento se queime, mas, por outro lado, facilita-se sua sublimação, isto é, a passagem direta do estado sólido para o estado gasoso. Para retardar a sublimação, introduz-se no bulbo uma pequena quantidade de gás nobre, o argônio.
(Do livro: “Eletricidade, História e Aplicações” de Nicolau Gilberto Ferraro)

Um comentário:

  1. Caro Prof. Nicolau,
    Será que ser o primeiro a comentar este post, vale um exemplar de "Eletricidade, História e Aplicações". Estou muito curioso para lê-lo.

    Obs.: Obrigado pelas dicas dadas sobre as questões das unidades.

    Sucesso!

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