Borges e Nicolau
Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na superfície interna das artérias. Esta pressão é determinada pelo batimento cardíaco, sofrendo uma variação cíclica. É o chamado ciclo cardíaco, que compreende o que acontece entre um batimento cardíaco e o seguinte. Em resumo, o coração ciclicamente contrai-se e relaxa. Ao contrair-se ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada sístole. Ao relaxar, ele recebe o sangue das veias, na fase chamada diástole.
No instante em que é produzida a ejeção do sangue na artéria aorta tem-se a pressão máxima, chamada pressão arterial sistólica.
No momento que antecede o próximo batimento, a pressão arterial do ciclo cardíaco é mínima. Esta é a pressão arterial diastólica.
Ao se medir a pressão arterial de uma pessoa, costumam ser referidos dois valores, que correspondem exatamente a esses valores máximo e mínimo. Por exemplo, quando se diz que a pressão é de 13 por 8 significa que a pressão arterial varia, nos ciclos cardíacos, entre 13 cmHg e 8 cmHg acima da pressão ambiente (pressão atmosférica). Nesse par de valores, o 13 corresponde ao auge da sístole e o 8 ao término da diástole.
A medida da pressão arterial é feita por meio de um aparelho denominado esfigmomanômetro, que consta de um manguito de borracha que envolve o braço durante a medição e é inflado por meio de uma bomba. Um mostrador indica a pressão exercida pelo ar inflado. Soltando-se o ar, a pressão vai diminuindo. Com o auxílio de um estetoscópio, colocado sobre a artéria radial do braço, verifica-se o instante em que o pulso começa a ser ouvido com maior intensidade, assinalando-se então o valor de pressão registrado pelo mostrador (pressão sistólica). Continuando o escape de ar há um segundo instante em que o pulso desaparece. O valor assinalado então pelo mostrador é a chamada pressão diastólica.
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Parabéns pelo blog, Nicolau. Tenho aula com seu colega Zé Luís, em Ribeirão Preto, e ele recomendou esse endereço que considero um dos melhores sobre a física de segundo grau.
ResponderExcluirObrigado Flávio, continue seguindo o blog. Palavras como as suas nos incentivam a continuar trabalhando na divulgação da Física.
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