A necessidade do ser humano de compreender o ambiente que o cerca e explicar os fenômenos naturais é a gênese da Física.
Postagem em destaque
Como funciona o Blog
Aqui no blog você tem todas as aulas que precisa para estudar Física para a sua escola e para os vestibulares. As aulas são divididas em trê...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Mecânica
x
No quadro acima temos um plano inclinado deslocando-se para a direita com aceleração constante. O movimento é horizontal. Apoiada no plano há uma bolinha em repouso em relação a ele. Não há atritos.
Vamos estudar como se relacionam as forças que atuam na bolinha.
Há duas interações notáveis, bolinha/Terra (interação de campo) e bolinha/plano, (interação de contato).
Na figura 1 temos a interação de campo representada pela força peso (P), que é representada por um vetor de direção vertical e sentido para baixo. O módulo do vetor peso é dado por (P = m.g), onde m é a massa do corpo que interage com a Terra e g a aceleração da gravidade local.
Na figura 2 temos a interação de contato bolinha/plano, representada pela força normal (FN), que é um vetor com direção perpendicular à superfície de contato e sentido de afastamento do contato.
Na figura 3 temos a resultante (FR) dos vetores peso e normal (FN).
Na figura 4 temos dois ângulos de lados perpendiculares, portanto iguais. Nas figuras 5 e 6 o triângulo de forças está configurado com os vetores FN e P colocados de forma consecutiva e, a resultante FR, com a origem na origem do segmento orientado que representa o primeiro (FN) e a extremidade na extermidade do segundo (P).
Desafio de Mestre
Plano Inclinado
Borges e Nicolau
Para colocar uma caixa de massa igual a 200 kg na carroceria de um caminhão, Seu Joaquim adapta um plano inclinado que forma com a horizontal um ângulo θ; tal que sen θ = 0,60 e cos θ = 0,80. Por meio de uma corda inextensível puxa o carrinho que transporta a caixa. Considere a massa do carrinho igual a 20 kg.
Se o carrinho sobe em MRU, qual é a intensidade da força de tração na corda?
Depois de descarregar a caixa o carrinho desce vazio o plano inclinado, mas também em MRU.
Qual é a nova intensidade da força de tração na corda?
Despreze o atrito do carrinho com o plano inclinado.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Leituras do Blog
O eixo em torno do qual a Terra realiza seu movimento de rotação não é perpendicular ao plano de sua órbita em torno do Sol, mas apresenta uma inclinação de 23º 27' 30''.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Questões da IJSO
10) Em qual dos casos, as diferentes estações do ano não serão observadas em um planeta?
(A) Quando o eixo de rotação do planeta está perpendicular ao plano orbital.
(B) Quando o eixo de rotação do planeta forma um ângulo obtuso com seu plano orbital.
(C) Quando o eixo de rotação do planeta está paralelo ao plano orbital.
(D) Quando o planeta segue uma órbita elíptica.
Resposta das questões de 27 / 07
Exercício 8) A
Exercício 9) C
terça-feira, 27 de julho de 2010
Questões da IJSO
9) Um estudante fez algumas medidas acerca de um circuito elétrico com a ajuda dos seguintes dispositivos: uma bateria(1); caixa de resistores(2), interruptor (3), amperímetro(4), e voltímetro(5). De acordo com as indicações mostradas na figura abaixo, determine a força eletromotriz da bateria. As leituras do amperímetro são em ampères e do voltímetro em volts. Considere o amperímetro e o voltímetro ideais.
(A) ε = 2.9 xxxxx(B) ε = 3.4 xxxxx(C) ε = 3.8 xxxxx(D) ε = 5.8
Questões da IJSO
8) Um anel de raio R, feito com material de resistividade ρ, é conectado ao circuito mostrado na figura acima. O ponto A está fixo, entretanto, o ponto B pode se mover de tal modo que o ângulo α varie, considere os elementos do circuito ideais. Qual dos gráficos abaixo nos fornece a indicação do amperímetro em função do ângulo α?
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Questões da IJSO
Questões da IJSO
6) Dois objetos de mesma massa têm a razão de seus calores específicos C1/C2 = 4/5. Um aquecedor pode elevar a temperatura do primeiro objeto provocando uma diferença de temperatura ΔT em 20 min. Quanto tempo leva para o mesmo aquecedor provocar uma diferença de temperatude de 3 ΔT no segundo objeto? (As perdas de calor podem ser desprezadas).
(A) 45 min xxxxx(B) 60 min xxxxx(C) 75 min xxxxx(D) 90 min
Resposta da questão de 25 / 07
Exercício 5) C
domingo, 25 de julho de 2010
Questões da IJSO
5) Quando uma placa pentagonal PQRST é dependurada através dos pontos X e Y, as configurações de equilíbrio são mostradas nas figuras 1 e 2. Então, a placa é dependurada por meio dos pontos P, Q, R, S e T respectivamente. Qual das seguintes respostas está correta? (As secções são de formato quadrado).
sábado, 24 de julho de 2010
Questões da IJSO
4) Uma bola que se move com velocidade u, colide elasticamente com um grande caminhão que se move com velocidade V na mesma direção e sentido oposto. Com que velocidade relativa ao solo a bola se moverá após a colisão? (Todas as velocidades são em relação ao solo).
(A) 2u+V xxxxx(B) u+V xxxxx(C) 2u+2V xxxxx(D) u+2V
Resposta da questão de 23 / 07
Exercício 3) B
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Questões da IJSO
3) Um garoto está se movendo com o dobro da velocidade de um carrinho na mesma direção e sentido que este. Quando o garoto sobe no carrinho, a velocidade do carrinho é aumentada em 20%. Qual a razão entre as massas do carrinho e do garoto, respectivamente?
(A) 5 xxxxx(B) 4 xxxxx(C) 3 xxxxx(D) 2
Resposta das questões de 22 / 07
Exercício 1) B
Exercício 2) D
quinta-feira, 22 de julho de 2010
IJSO
Borges e Nicolau
A IJSO Brasil é a etapa nacional da Olimpíada Internacional Júnior de Ciências, uma das maiores e mais importantes olimpíadas acadêmicas do planeta.
A fase regional foi realizada no dia 26 de junho (nas escolas inscritas) e a fase nacional ocorrerá no dia 21 de agosto (na Escola Politécnica da USP).
A fase internacional da IJSO será realizada em dezembro de 2010 na cidade de Abuja, na Nigéria, e deve contar com a participação de mais de 50 países.
No ano de 2009 a fase internacional foi realizada na cidade de Baku no Azerbaijão. Segundo os líderes do Brasil, os professores Ronaldo Fogo, Felipe Pereira e Allison Hirata, o nível de exigência e rigor nas provas no Azerbaijão foi mais alto que o da edição anterior, o que mostra que a Olimpíada está cada vez mais competitiva. Eles foram responsáveis pela discussão e tradução dos problemas apresentados, acompanhados do Professor Rawlinson Ibiapina.
Para você treinar vamos apresentar questões da prova de testes da fase internacional de 2009.
Questões da IJSO
A) (k-1/k+1).V0
B) √(k/k-1).V0
C) (k/k-1).V0
D) √(k+1/k).V0
2) O objeto mostrado na figura 1 desliza pelos planos inclinados AB e BC os quais têm coeficiente de atrito µ = 0,4. O gráfico da velocidade em função do tempo é mostrado na figura 2. Qual é o ângulo formado entre a superfície horizontal e o plano BC? (g = 9,81 m/s2)
(A) 34,3º xxxxx(B) 31,4º xxxxx(C) 30,8º xxxxx(D) 28,6º
Nota: Na resolução deste exercício é permitido o uso de calculadora e tabela de senos.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Resolução do Desafio de Mestre de 20 / 07
Na primeira situação a trajetória é circular. Logo, o campo é magnético. Como a partícula está eletrizada positivamente e é desviada para cima concluímos, pela regra da mão esquerda (ou regra da mão direita número 2) que o campo B tem direção perpendicular à velocidade v e sentido do leitor para o papel.
Na segunda situação a trajetória é parabólica. Logo, o campo é elétrico. Como a partícula está eletrizada positivamente e é desviada para cima concluímos que o campo E tem direção perpendicular a v e sentido para cima.
Todas as afirmações estão erradas.
Resposta: E
Nota: Em negrito: vetor
terça-feira, 20 de julho de 2010
Desafio de Mestre
Borges e Nicolau
Uma partícula eletrizada com carga elétrica q > 0 desloca-se em movimento retilíneo e uniforme, com velocidade de módulo v. Num certo instante ela penetra numa região R onde existe um campo uniforme, que pode ser elétrico ou magnético. Duas situações são apresentadas: na primeira a partícula descreve um arco de circunferência e na segunda um ramo de parábola.
Analise as afirmações seguintes:
I) Na primeira situação o campo é magnético, tem direção perpendicular à velocidade v e sentido do papel para o leitor.
II) Na primeira situação o campo é elétrico, tem direção perpendicular à velocidade v e sentido do leitor para o papel.
III) Na segunda situação o campo é magnético, tem direção e sentido da velocidade v.
IV) Na segunda situação o campo é elétrico, tem direção perpendicular à velocidade v e sentido para baixo.
Tem-se:
a) Somente I) e III) são corretas
b) Somente I) e IV) são corretas
c) Somente I) e II) são corretas
d) Todas as afirmações são corretas
e) Todas as afirmações estão erradas.
Nota: Em negrito: vetor.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Resolução do Desafio de Mestre de 18 / 07
O vetor B, resultante entre os vetores B1 e B2, deve ter a mesma direção da velocidade v com que a partícula foi lançada.
Assim, temos: tgθ = B2/B1 = > B2 = B1.tgθ
Resposta: C
Nota: Em negrito: vetor
domingo, 18 de julho de 2010
Desafio de Mestre
Força magnética
Borges e Nicolau
Uma partícula eletrizada é lançada com velocidade v, numa direção que forma um ângulo θ com o eixo Ox de um sistema cartesiano ortogonal xOy. Na região existe um campo magnético uniforme de intensidade B1, direção e sentido do eixo Ox. Além deste campo existe na região outro campo magnético uniforme de intensidade B2, direção e sentido de Oy.
Para que a força magnética resultante sobre a partícula seja nula a relação entre B1 e B2 é dada por:
a) B2 = B1 . senθ
b) B2 = B1 . cosθ
c) B2 = B1 . tgθ
d) B2 = B1
e) B2 = B1 . √2
Nota: Em negrito: vetor.
sábado, 17 de julho de 2010
Resolução do Desafio de Mestre de 16 / 07
Pedra 1:
y = v0 . senθ. t + gt2/2 = > 2,0 = 3,0 . t + 5,0 . t2 = > t = 0,40s
x1 = v0 . cosθ . t = > x1 = 4,0 . 0,40(m) = 1,6 m
Pedra 2:
y = - v0 . senθ. t + gt2/2 = > 2,0 = - 3,0 . t + 5,0 . t2 = > t = 1,0s
x2 = v0 . cosθ . t = > x2 = 4,0 . 1,0(m) = 4,0 m
Δt = 1,0s - 0,40s = 0,60s
Resposta: A
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Desafio de Mestre
Lançamentos oblíquos
Borges e Nicolau
Duas pedras (1 e 2) são lançadas de um local situado a uma altura
h = 2,0 m da superfície livre das águas de um lago, com mesma velocidade v0 = 5,0 m/s e com o mesmo ângulo θ com a horizontal, conforme indica a figura. Despreze a resistência do ar.
Considere g = 10m/s2, sen θ = 0,6 e cos θ = 0,8.
As pedras 1 e 2 atingem o lago nos pontos M e N, respectivamente. Em relação ao sistema de coordenadas xOy, pode-se afirmar que as abscissas dos pontos M e N e a diferença entre os instantes em que as pedras atingem o lago são, respectivamente:
a) 1,6 m; 4,0 m; 0,60 s
b) 1,6 m; 4,0 m; 0 s
c) 2,0 m; 2,4 m; 0,80 s
d) 1,6 m; 3,2 m; 0,40 s
e) 1,6 m; 4,0 m; 1,0 s
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Resolução do Desafio de Mestre de 14 / 07
Na esfera agem três forças. Uma de campo, o peso P e duas de contato, a tração T no fio e a força FP, da interação com a parede.
Clique para ampliar
No eixo y: TY = > Tsen 30º = > TY = T/2
Clique para ampliar
(FP)2 = (Fat)2 + (FN)2 (1)
Do equilíbrio:
Resultante em x nula:
FN = TX
FN = T√3/2
Resultante em y nula:
P = TY + Fat
P = T/2 + Fat
Somatória dos momentos em reação ao ponto O nula:
T.R = Fat.R
T = Fat
Portanto:
T = 2P/3
Fat = 2P/3 (2)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Desafio de Mestre
Estática
Borges e Nicolau
Uma esfera homogênea de peso P está em equilíbrio suspensa por meio de um fio inextensível e de peso desprezível e apoiada numa parede vertical, conforme indica a figura.
Dados: sen 30º = 1/2 e cos 30º = √3/2
A intensidade da força que a parede exerce na esfera é igual a:
a) P
b) P√3/3
c) P√5/3
d) P√7/3
e) 2P
terça-feira, 13 de julho de 2010
Óptica
Aplicando a Equação de Gauss
Ponto C : 1/f = 1/Pc + 1/Pc' = > 1/10 = 1/20 + 1/Pc' = > Pc' = 20 cm
Ponto E : 1/f = 1/PE + 1/PE’ = > 1/10 = 1/15 + 1/PE' = > PE' = 30 cm
Sendo CD = 5√2 cm; vem DE = 5,0 cm
D'E'/DE = PE'/PE = > D'E'/5,0 = 30/15 = > D'E' = 10 cm
Portanto: C'D' = 10√2 cm
Resposta: C
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Desafio de Mestre
Borges e Nicolau
Um pequeno lápis CD de comprimento 5,0 √2 cm está disposto, conforme a figura, diante de uma lente esférica convergente de distância focal
f = 10 cm. Considere válidas as condições de nitidez de Gauss.
O comprimento da imagem C’D’ é igual a:
a) 5,0 cm;
b) 10 cm;
c) 10 cm;
d) 20 cm;
e) 20 cm
domingo, 11 de julho de 2010
Eletrodinâmica
Fechando a chave
Estando a chave aberta ou fechada a tensão elétrica no resistor de resistência R1 é a mesma. Logo, a intensidade da corrente que o atravessa permanece constante.
RESPOSTA: C
Mudando a tensão
De P = U.i, sendo a mesma potência, o chuveiro submetido a uma maior tensão será percorrido por uma corrente elétrica de menor intensidade.
RESPOSTA: D
sábado, 10 de julho de 2010
Desafio de Mestre
Borges e Nicolau
No circuito indicado na figura o gerador é ideal, R1 e R2 são dois resistores e Ch uma chave, inicialmente aberta. Os fios de ligação são considerados ideais. Fecha-se a chave Ch.
a) A intensidade da corrente que percorre R1 aumenta.
b) A intensidade da corrente que percorre R1 diminui.
c) A intensidade da corrente que percorre R1 permanece constante.
d) A intensidade da corrente que percorre o gerador permanece constante
e) A intensidade da corrente que percorre o gerador diminui.
Mudando a tensão
Um eletricista substitui um chuveiro elétrico de uma residência que estava ligado em 127 V por outro, de mesma potência, mas ligado em 220 V. O novo chuveiro:
a) passará a consumir mais energia elétrica;
b) passará a consumir menos energia elétrica;
c) será percorrido por uma corrente elétrica de maior intensidade;
d) será percorrido por uma corrente elétrica de menor intensidade;
e) apresentará menor resistência elétrica.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Leituras do Blog
Borges e Nicolau
Existem vários processos de eletrização de um corpo: eletrização por atrito, por contato e por indução. Vamos fazer algumas considerações sobre outro processo de eletrização: a piezoeletrização.
Certos cristais como, por exemplo, o quartzo e a turmalina, quando comprimidos, eletrizam suas faces opostas com cargas elétricas de sinais contrários. Este fenômeno foi descoberto, em 1880, pelos irmãos Pierre Curie (1859 – 1906) e Jacques Curie (1855 – 1941) e é denominado piezoeletrização.
Determinados materiais cerâmicos apresentam também o efeito piezoelétrico, como é o caso de titânio-zirconato de chumbo (PZT).
Reciprocamente, o cristal piezoelétrico flexiona quando se aplica uma tensão elétrica entre suas faces opostas. Nos fenômenos descritos se baseiam os funcionamentos dos microfones de cristal, de alguns acendedores de fogão (magiclick) e dos relógios de quartzo.
Para mais detalhes
Efeito piezoelétrico - Efeito piezo reverso - Geração de ultra-som. Clique aqui
Balada sustentável. Clique aqui e aqui
A piezoeletricidade. Clique aqui
Relógios de quartzo. Clique aqui
Microfone de cristal e de outros tipos. Clique aqui
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Campo Elétrico
Força atuando em uma carga de prova
Borges e Nicolau
No quadro acima temos um campo elétrico representado por linhas de força, que são linhas orientadas que partem de cargas positivas e chegam em cargas negativas. Essas linhas nunca se cruzam. Num ponto P qualquer de uma linha de força, o vetor campo elétrico tem a direção da reta tangente à linha e sentido coincidente com a orientação desta.
Colocando-se uma carga de prova q num ponto do campo, agirá sobre ela uma força de natureza eletrostática, tal que:
No quadro abaixo vemos inicialmente a força atuando sobre uma carga de prova positiva colocada no campo elétrico. A direção e o sentido da força elétrostática coincidem com a direção e o sentido do vetor campo.
Quando a carga de prova é negativa, a força tem a direção do vetor campo e sentido oposto ao dele.
Clique para ampliar
Pense & Responda
Borges e Nicolau
A cada ponto P de um campo elétrico associamos um único vetor campo elétrico. Com base neste fato, explique por que duas linhas de força nunca se cruzam.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Eletrostática
Borges e Nicolau
No campo elétrico de uma carga elétrica puntiforme fixa Q, o vetor campo elétrico num ponto P, situado a uma distância d da carga, tem intensidade E. A intensidade depende do meio onde a carga se encontra, é diretamente proporcional ao valor absoluto da carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância do ponto à carga. Se Q for positiva o vetor campo elétrico é de afastamento. Se Q for negativa, o vetor campo elétrico é de aproximação. No caso do campo gerado por duas ou mais cargas elétricas puntiformes, cada uma originará, num ponto P, um vetor campo elétrico. O vetor campo resultante será obtido por meio da adição vetorial dos diversos vetores campos individuais no ponto P.
Pense & Responda
Borges e Nicolau
Vamos considerar o campo elétrico gerado por várias cargas elétricas puntiformes fixas. Qual é a intensidade do vetor campo elétrico resultante no ponto P do campo, nos casos indicados acima? Considere a carga Q positiva. Dê a resposta em função de E, intensidade do vetor campo elétrico no ponto P gerado por uma carga puntiforme Q individualmente.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Adição de vetores
Caso (importante) particular
Borges e Nicolau
Em Física é comum a necessidade de se obter a soma de dois vetores - vetor resultante - de mesmo módulo e de direções formando ângulo de 120º.
No desenho acima temos na figura 1 dois vetores de módulo L.
Para obter o vetor resultante devemos colocar os segmentos orientados que representam os vetores, de forma consecutiva, como na figura 2.
O vetor resultante tem a direção da reta r que fecha o triângulo (figura 3). Sua origem coincide com a origem do segmento orientado que representa o primeiro vetor e, sua extremidade, com a extremidade do segundo (figura 4).
Da geometria concluimos que o módulo do vetor resultante é igual ao módulo dos vetores dados.
Portanto, somar dois vetores de mesmo módulo, formando ângulo de 120º, não deve tomar seu precioso tempo em uma prova. Não se esqueça.
Pense & Responda
Interação entre cargas elétricas
Borges e Nicolau
Cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se. Cargas elétricas de sinais contrários atraem-se. A força de interação tem a direção da reta que une as cargas, depende do meio onde elas se encontram e é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.
Na figura acima temos três cargas elétricas dispostas nos vertices A, B e C de um triângulo equilátero, todas de mesmo valor absoluto. As cargas em A e C são positivas e a carga em B é negativa.
Sabendo-se que a força de interação eletrostática entre as cargas situadas em A e C tem intensidade 10N, conforme indicado na figura, qual é a intensidade da força resultante na carga em C. E qual é a direção dessa força?
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Mecânica
Vamos analisar quatro situações de um barco movimentando-se num rio e relacionar os módulos da velocidade relativa, da velocidade de arrastamento e da velocidade resultante.
Clique para ampliar
Desafio de Mestre
Borges e Nicolau
Considere um barco, movendo-se com velocidade de módulo v em relação à correnteza de um rio de margens paralelas. Seja μ<v o módulo da velocidade da correnteza em relação às margens. Vamos indicar por Δt1 e Δt2 os intervalos de tempo dos movimentos do barco em duas trajetórias:
(1) ABA: o barco vai de A até B (desce o rio) e retorna de B a A (sobe o rio).
(2) ACA : o barco atravessa a correnteza normalmente às margens, indo de A a C e retornando de C a A.
Os movimentos são uniformes e seja AB = AC = L.
Leituras do Blog
Borges e Nicolau
Até o final do século XIX, acreditava-se que o universo era preenchido por um meio elástico, onipresente e invisível, denominado éter, e que a luz e as ondas eletromagnéticas caminhavam com velocidade c em relação a esse meio. Como o éter era um meio hipotético, cuja existência jamais fora provada, os físicos estadunidenses Michelson e Morley realizaram, em Cleveland (1887), uma experiência para verificar sua existência.
Esses físicos consideraram que, se o espaço sideral estava preenchido por um mar de éter imóvel e que se a luz fosse realmente propagada através dele, sua velocidade deveria ser afetada pela corrente de éter resultante do movimento de translação da Terra. Como a Terra translada em relação ao Sol com velocidade aproximadamente igual a 30 km/s (valor conhecido na época da experiência de Michelson e Morley), de modo equivalente podemos supor a Terra estacionária e a corrente de éter movimentando-se com velocidade u ≈ 30 km/s no sentido oposto.
O movimento da corrente de éter seria o movimento de arrastamento. A propagação de um raio de luz, em relação ao éter, com velocidade
v = c ≈ 300.000 km/s, seria o movimento relativo.
Michelson e Morley construíram um aparelho denominado interferômetro, capaz de registra variações de até frações de km/s na enorme velocidade da luz.
No arranjo experimental, envia-se um raio de luz na direção da hipotética correnteza, descrevendo a trajetória ABA, análoga à do exercício Desafio do Mestre, enquanto que outro raio de luz descreve, normalmente à velocidade do éter, a trajetória ACA. Michelson e Morley mediram os intervalos de tempo Δt1 e Δt2 e esperavam encontrar o valor, Δt1/Δt2 = 1,00000001 correspondente à substituição, na equação abaixo, dos valores da velocidade da luz c ≈ 300.000 km/s e da velocidade de translação da Terra em sua órbita (u ≈ 30 km/s), equivalente à correnteza de éter.
Duas conclusões podem ser tiradas da experiência de Michelson e Morley realizada para detectar algum efeito do éter no movimento dos raios de luz:
1) A velocidade da luz é constante e independente de qualquer movimento do éter.
2) Como decorrência da conclusão anterior, podemos abolir inteiramente a noção de éter.
domingo, 4 de julho de 2010
Pense & Responda
As caixas do Seu Joaquim
Seu Joaquim deve levar três caixas idênticas, cada uma de peso P = 30N, para um depósito. Estas caixas estão dispostas conforme a figura A. Considere a existência de atrito entre as caixas e o piso horizontal. Seu Joaquim aplica à caixa 1 uma força horizontal de intensidade F e ela adquire uma aceleração a = 2 m/s2.
A caixa 1 entra em contato com a caixa 2 e seu Joaquim continua aplicando ao sistema de caixas a mesma força (figura B), até encostar na caixa 3.
Sob ação da mesma força as três caixas em contato passam a escorregar em movimento retilíneo e uniforme, até chegar ao depósito (figura C).
sábado, 3 de julho de 2010
Alternativas energéticas
Nicolau Gilberto Ferraro e Sidney Borges
Energia eólica é uma das principais fontes alternativas de energia renovável. É produzida pelas correntes de ar que se formam na atmosfera. Estas correntes incidem sobre as pás da turbina, movimentando-as. Basicamente o gerador eólico funciona de maneira semelhante ao gerador de uma usina hidrelétrica.
A potência elétrica gerada é proporcional à densidade do ar, à área do círculo descrito pelas pás e ao cubo da velocidade com que o vento nelas incide.
São pontos positivos para a instalação de usinas eólicas:
Utilização de energia natural.
Redução significativa do custo do equipamento, nas duas últimas décadas.
Baixo custo de produção de energia.
Não contribui para o efeito estufa.
Não há consumo de combustível.
O vento é um recurso inesgotável
São pontos negativos:
Alto investimento para a transmissão da energia elétrica gerada.
Necessidade de condições adequadas de vento.
Não é possível produzir energia elétrica sob demanda.
Energia elétrica gerada por gerador eólico é relativamente pequena.
Limitação de locais para instalação de geradores eólicos.
Impacto ambiental: sonoro (ruído dos rotores) e visuais.
Interferências nos sistemas de comunicação (rádio e TV)
Pense & Responda
Muitos consideram que a energia eólica é uma fonte de energia que pode substituir as centrais térmicas movidas a petróleo ou a carvão. Os geradores eólicos apresentados na figura abaixo possuem pás que giram conforme o vento. Essas rotações fazem com que o gerador produza eletricidade.
Questão 1:
Os gráficos abaixo mostram a velocidade média do vento em quatro locais diferentes ao longo do ano. Qual o local mais apropriado para a instalação de um gerador eólico?
Quanto mais forte o vento, mais rapidamente giram as pás dos geradores eólicos e mais energia elétrica é gerada. No entanto, em uma situação real, não há uma relação direta entre a velocidade do vento e a energia elétrica produzida. Abaixo, apresentamos quatro condições de funcionamento de uma central de energia eólica em situação real.
A. O ar é menos denso, à medida que a altitude aumenta.
B. A temperatura é mais baixa, à medida que a altitude aumenta.
C. A gravidade torna-se menor, à medida que a altitude aumenta.
D. Chove com mais freqüência, quando a altitude aumenta.
Vantagem_________________________________________________________ ______________________________________________________________