Robert Hooke nasceu em Freshwater, Ilha de Wight, em 1635 e faleceu em Londres em 1703. Deixou inúmeras contribuições em vários ramos do conhecimento como Matemática, Óptica, Mecânica, Arquitetura, Astronomia, Química, Biologia e Geologia. Construiu alguns dos primeiros telescópios, estudou o fenômeno da refração da luz e estabeleceu uma teoria ondulatória da luz.
Em 1655, tornou-se assistente de Robert Boyle, ajudando-o em seu projeto de construção de uma bomba de ar, contribuindo para que Boyle estabelecesse a lei que rege as transformações gasosas isotérmicas.
Hooke conseguia trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo. Enquanto desenvolvia a bomba de ar, também trabalhava com relógios e em sua aplicação na Astronomia e na navegação. Percebendo que o relógio de pêndulo não era adequado em um navio que balançava sem parar, ele passou a pesquisar o uso de molas para aperfeiçoá-lo. Seus experimentos começaram por volta de 1658 e, em 1660, ele descobriu a lei geral da elasticidade ("Lei de Hooke").
Publicou, em 1665, a obra “Micrografia”, sendo considerado o primeiro livro que descreve observações feitas com um microscópio composto. A Robert Hooke é atribuído o uso, pela primeira vez, do termo “célula”.
Hooke teve muitas desavenças com outros cientistas como, por exemplo, Isaac Newton a respeito das experiências e da teoria de Newton sobre a luz e pelo crédito da lei do inverso do quadrado da distância da gravitação.
Sobre essa desavença histórica destacamos um trecho da obra “A vida de Isaac Newton” de Richard S. Westfall: “É bem provável que a teoria das cores da Micrografia de Robert Hooke o tenha estimulado. Sua imediata reação negativa à explicação inaugurou 40 anos de antipatia entre dois homens incompatíveis. Como na Mecânica, Newton não mais se contentou simplesmente em questionar”.
(Fonte: Física, Nicolau, Torres, Penteado, Coleção Vereda Digital, Editora Moderna)
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