Exercício 1:
(Vunesp)
A figura apresenta um esquema do aparato experimental proposto para demonstrar a conservação da quantidade de movimento linear em processo de colisão. Uma pequena bola 1, rígida, é suspensa por um fio, de massa desprezível e inextensível, formando um pêndulo de 20 cm de comprimento. Ele pode oscilar, sem atrito, no plano vertical, em torno da extremidade fixa do fio. A bola 1 é solta de um ângulo de 60º (cos θ = 0,50 e sen θ ≅ 0,87) com a vertical e colide frontalmente com a bola 2, idêntica à bola 1, lançando-a horizontalmente.
Considerando o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, que a bola 2 se encontrava em repouso à altura H = 40 cm da base do aparato e que a colisão entre as duas bolas é totalmente elástica, calcule a velocidade de lançamento da bola 2 e seu alcance horizontal D.
Resolução:
Pela conservação da energia mecânica entre as posições A e B, podemos calcular a velocidade da bola 1, imediatamente antes do choque com a bola 2. Adotando como nível a referência, para a medida da energia potencial, a horizontal que passa por B, temos:
Emec(A) = Emec(B) => m.v12/2 = m.g.h => v12 = 2g(L/2)
v12 = g.L => v12 = 10.0,20 => v1 = √2,0 m/s
Sendo s colisão frontal e perfeitamente elástica, entre corpos de massas iguais, concluímos que há uma troca de velocidades. A bola 1 para e a bola 2 parte com velocidade v2 = √2,0 m/s (velocidade da lançamento da bola 2).
Calculo do alcance horizontal D
1º) tempo de queda:
sy = gt2/2 => 0,40 = 5,0t2 => t2 = 8,0.10-2 => t = 2.10-1.√2 s
2º)
D= v2.t => D = √2m/s.2.10-1.√2s => D = 0,40 m
Respostas: v2 = √2,0 m/s e D = 0,40 m
Exercício 2:
Usando um sistema formado por uma corda e uma roldana, um homem levanta uma caixa de massa m, aplicando na corda uma força F que forma um ângulo θ com a direção vertical, como mostra a figura. O trabalho realizado pela resultante das forças que atuam na caixa – peso e força da corda –, quando o centro de massa da caixa é elevado, com velocidade constante v, desde a altura ya até a altura yb, é:
a) nulo.
b) F(yb-ya).
c) mg(yb-ya).
d) Fcos(θ)(yb-ya).
e) mg(yb-ya)+mv2/2.
Resolução:
Como a velocidade é constante, concluímos que a força resultante é nula e, portanto, seu trabalho também é nulo.
Resposta: a
Exercício 3:
(IJSO)
Ao encerrar o capítulo Atrito Estático e Atrito Dinâmico, o professor de Física propôs a seus alunos para elaborar uma experiência, que seria realizada no pátio do colégio, com a finalidade de determinar o coeficiente de atrito dinâmico entre a sola do tênis dos alunos e o material com que é feito o pátio. Rodrigo, um aluno muito criativo, sugeriu a seguinte experiência: partindo do repouso de uma posição A, percorreu em linha reta um trecho de 10 m atingindo uma posição B. A seguir, passou a deslizar parando na posição C a 5,0 m de B.
Um seu colega, com um cronômetro, mediu o intervalo de tempo decorrido desde a partida de A até atingir B, encontrando 4,0 s. Considerando
g = 10 m/s2 e que no trecho de A até B o movimento foi praticamente uniformemente variado, Rodrigo encontrou para o coeficiente de atrito o valor:
a) 0,10 b) 0,15 c) 0,20 d) 0,25 e) 0,30
Resolução:
Trecho AB
s = (1/2)α1.t2 => 10 = (1/2)α1.(4,0)2 => α1 = 1,25 m/s2
v = α1.t => v = 1,25.4 => v = 5,0 m/s
Trecho BC
vC2 = v2 + 2α2Δs => 0 = (5,0)2 + 2α25,0 => α2 = -2,5 m/s2
PFD: FR = ma => μmg =mIα2I => μ = Iα2I/g => μ = 2,5/10 = 0,25
Resposta: d
Exercício 4:
(UPE)
Uma esfera de massa m = 2,0 kg é abandonada do repouso de um ponto situado a 15 m de altura em relação ao solo, caindo verticalmente sob a ação da força peso e da força de resistência do ar. Sabendo que sua velocidade ao atingir o solo vale 15 m/s, qual é o trabalho da força de resistência do ar?
Dado: aceleração da gravidade g = 10 m/s2
A) -75 J
B) -25 J
C) 0
D) +25 J
E) +75 J
τFat = Emec(final) - Emec(inicial) = mv2/2 - mgh = 20.(15)2/2 - 2,0.10.15
τFat = -75 J
Resposta: A
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