Rythme
Coloré (Colored Rhythm) - 1946
x
x
Sonia Delaunay
Sonia Delaunay nasceu em 14 de novembro de 1885, em Odessa, Ucrânia.
Como artista e designer moderna, trabalhou com pintura, moda, estamparia têxtil, figurino, cenografia, design de interiores – é muito associada com a introdução da arte na vida cotidiana através de roupas, acessórios e outras coisas mais. Nascida na Rússia, estudou arte em São Petesburgo e, mais tarde, se mudou para Paris onde conheceu o pintor Robert Delaunay, com quem teve uma forte parceria profissional (e pessoal, já que eles se casaram depois). Juntos, fizeram mil e um estudos acerca do uso da cor e desenvolveram a teoria da simultaneidade, que trata da sensação de movimento que emerge a partir do posicionamento próximo de cores contrastantes. O resultado é a obra dela, trabalhada numa estética abstrata, com linhas e formas geométricas em combinações de cores primárias (como azul, vermelho, amarelo) e, às vezes, tons terrosos.
Market
at Minho - 1915
Pra
começar, nos anos
10,
ela se envolveu com a poesia (até colaborou com o poeta suíço
Blaise
Cendrars e
o escritor romeno Tristan
Tzara em
alguns projetos). Mas foi lá pelos anos
20 que
ela, com uma pegada muito experimental,
usou a arte
gráfica pra
fazer uma fusão simbólica de palavra,
o corpo
e
movimento,
resultando em seus vestidos-poemas.
Depois deles, veio o Atelier
Simultané,
um lugar onde ela criava tecidos
estampados e
fazia peças de roupa
e
acessórios
a
partir deles.
t
t
Sleeping
girl - 1907
Em 1925, a pedido do estilista Jacques Heim, a artista criou uma vitrine com suas peças de roupa pra uma exposição de arte moderna na cidade. Fez tanto sucesso que abriu uma marca, a Maison Delaunay, que vestia uma clientela fina – tipo Gloria Swanson e as esposas de vários arquitetos bombados, como Marcel Breuer, Erich Mendelsohn e Walter Gropious.
A marca não sobreviveu à crise de 1929, mas tudo bem – a loja de departamento holandesa Metz & Co. se tornou a via de produção e comercialização das criações da artista pelos 30 anos que viriam depois. Mais pra frente, ela se voltou mais pra pintura, mas não deixou de fazer suas experimentações com superfícies têxteis. Ela diz que suas pinturas se tornam “mais acessíveis e compreensíveis através dos tecidos“.
x
Simultaneous
Dresses - 1925
Talvez
por isso é que Sonia
Delaunay se
tornou uma referência eterna pra moda
–
pelo menos pra Miuccia
na
Prada;
Rei
Kawakubo na
Comme
des Garçons;Consuelo
Castiglioni na
Marni;
Angela
na
Missoni;
Jean
Paul Gaultier,
Behnaz
Sarafpour…
E a lista aumenta… (Texto
da jornalista Lilian Pacce)
Sonia Delaunay morreu em 5 de dezembro de 1979, em Paris, França.
Les
Montres Zénith - 1914
Clique aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário