Postagem em destaque

Como funciona o Blog

Aqui no blog você tem todas as aulas que precisa para estudar Física para a sua escola e para os vestibulares. As aulas são divididas em trê...

domingo, 6 de março de 2011

Arte do Blog

Pierrô, Arlequim e Colombina, óleo sobre tela - 78 x 65 cm - 1922

Pierrô, Arlequim e Colombina

Borges e Nicolau

Nos festejos carnavalescos os personagens retratados acima por Di Cavalcanti são participantes da maior importância. Quem são eles, de onde vieram e como foram incorporados ao imaginário do povo brasileiro?

Segundo o site "Mundo Estranho", (aqui) são personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à chamada Commedia Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim, naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de origem influenciada pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos de então. Para isso, entravam em cena muitos outros personagens, além dos três mais famosos.

Pierrô, Arlequim e Colombina, personagens centrais dos festejos carnavalescos deram origem, com seus trajes multicoloridos, às fantasias contemporâneas.

No Brasil a influência da cultura francesa fez com que os personagens da Commedia dell’Arte, muito difundida em França, fossem incorporados à cultura local. O carnaval mudou de forma, já não há corsos e bailes de salão, mas enquanto houver carnaval haverá lugar para Pierrôs apaixonados verterem lágrimas por suas inatingíveis Colombinas melindrosas. Para tudo se acabar na quarta-feira.

Ouça aqui a marchinha "Pierrot apaixonado", composta em 1935 por Noel Rosa e Heitor dos Prazeres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário