(FATEC-SP)
Como foi que um arranha-céus "derreteu" um carro?
"É uma questão de reflexo. Se um prédio é curvilíneo e tem várias janelas planas, que funcionam como espelhos, os reflexos se convergem em um ponto" diz Chris Shepherd, do Instituto de Física de Londres. O edifício de 37 andares, ainda em construção, é de fato um prédio curvilíneo e o carro, um Jaguar, estava estacionado em uma rua próxima ao prédio, exatamente no ponto atingido por luzes refletidas e não foi o único que sofreu estrago. O fenômeno é consequência da posição do Sol em um determinado período do ano e permanece nessa posição por duas horas por dia. Assim, seus raios incidem de maneira oblíqua às janelas do edifício.
Considerando o fato descrito e a figura da pessoa observando o reflexo do Sol no edifício, na mesma posição em que estava o carro quando do incidente, podemos afirmar corretamente que o prédio se assemelha a um espelho
a) plano e o carro posicionou-se em seu foco infinito.
b) convexo e o carro posicionou-se em seu foco principal.
c) convexo e o carro posicionou-se em um foco secundário.
d) côncavo e o carro posicionou-se em seu foco principal.
e) côncavo e o carro posicionou-se em um foco secundário.
Resolução:
O espelho é côncavo. Os raios solares que incidem no espelho são praticamente paralelos (feixe cilíndrico). Os raios refletidos passam efetivamente por um foco secundário, onde estava situado o carro.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxV: vértice do espelho côncavo
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxF: foco principal
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxC: centro de curvatura
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxFS: foco secundário
Resposta: e
Luz solar refletida por 5.800 pequenos espelhos planos.
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