Efeito Magnus
Quando uma bola é lançada em rotação, observa-se uma diferença de pressão do ar entre as diferentes regiões junto à bola. Nessas condições, aparece uma força resultante, de modo que a trajetória da bola é diferente daquela que seria descrita se ela não tivesse rotação. Esse é o efeito Magnus.
Observe, na figura A, a corrente de ar passando por uma bola que se desloca sem rotação, isto é, que realiza um movimento de translação.
Na figura B, a bola está realizando somente um movimento de rotação, arrastando o ar ao seu redor. O movimento em que a bola translada e ao mesmo tempo gira (fig. C) é obtido pela superposição dos dois movimentos descritos anteriormente. Observe que, na parte superior da figura C, as correntes de ar das figuras A e B têm sentidos opostos, e na parte inferior têm o mesmo sentido. Portanto, a velocidade do ar é menor na parte superior e, pelo efeito Bernoulli, maior é a pressão, originando uma força resultante para baixo.
Note na figura abaixo que a força resultante seria para cima se mudássemos o sentido de rotação da bola. Quanto mais lisa for a bola, menos ar ela arrasta e menos acentuado é o efeito Magnus.
Acompanhe, na sequência de ilustrações abaixo, a trajetória descrita pela bola quando o jogador bate uma falta. O efeito Magnus é evidenciado.
Fontes:
Os fundamentos da Física, Volume 1
Física Ciência e Tecnologia, Volume 1
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