Rumo ao sucesso!
Borges e Nicolau
Programação:
TEMA 1. Cinemática e Dinâmica - 08/10
TEMA 2. Gravitação. Estática. Hidrostática - 10/10
TEMA 3. Termologia - 15/10
TEMA 4. Óptica e Ondas - 17/10
TEMA 5. Eletrostática e Eletrodinâmica - 22/10
TEMA 6. Eletromagnetismo e Física Moderna - 23/10
TEMA 1
Cinemática e Dinâmica
Exercício 1
Ao longo de uma rodovia existem marcos quilométricos, cuja função é localizar, por exemplo, veículos que nela trafegam. Um automóvel que se desloca ao longo de uma rodovia passa pelo marco de estrada 110 km às 18 h 23 min e pelo marco 191 km às 19 h 53 min.
A velocidade escalar média desse automóvel, nesse intervalo de tempo, é:
a) 25 m/s b) 80 km/h c) 20 m/s d) 72 km/h e) 15 m/s
Resolução:
vm = Δs/Δt => vm = 191km-110km/(19h53min-18h23min) =>
vm = 81km/1,5h = 54km/h => vm = 15 m/s
Resposta: e
Exercício 2
2-A
Duas estações A e B estão separadas por 160 km, medidos ao longo da trajetória, de dupla via. Pela estação A passa um trem P, no sentido de A para B, e simultaneamente passa por B um trem Q, no sentido de B para A. Os trens P e Q têm movimentos uniformes. As frentes dos trens se cruzam depois de 2h.
As possíveis velocidades escalares dos trens têm módulos:
a) 50 km/h e 30 km/h
b) 20 km/h e 30 km/h
c) 50 km/h e 40 km/h
d) 45 km/h e 40 km/h
e) 80 km/h e 80 km/h
Resolução:
A velocidade relativa de um trem em relação ao outro é igual a 160 km/2h = 80 km/h. Portanto, a soma dos módulos das velocidades deve ser igual a 80 km/h. Duas possíveis velocidades são as indicadas na alternativa a).
Resposta: a
2-B
O principal objetivo de redução da velocidade nas vias de maior movimento de uma cidade é a diminuição do alto número de acidentes de trânsito com vítimas fatais.
Com a redução da velocidade as distâncias entre os carros tornam-se menores, consequentemente aumenta a capacidade da via. Os conflitos provenientes de acessos e saídas e as colisões tornam-se menores e, assim, a fluidez do transito aumenta.
Um carro, desloca-se numa via com velocidade de 70 km/h. O motorista, percebendo um acidente à sua frente, freia o carro que para após percorrer 37,8 m. Qual a distância que o carro percorreria, ao ser freado, se sua velocidade fosse 50 km/h? Considere que a desaceleração é constante e a mesma nas duas situações
a) 12,6 m b) 19,2 m c) 25,0 m d) 32,4 m e) 36,4 m
Resolução:
Vamos aplicar a equação de Torricelli:
v2 = (v0)2 + 2α.Δs => 0 = (70/3,6)2 + 2α.37,8 => α ≅ -5,0 m/s2
v2 = (v0)2 + 2α.Δs => 0 = (50/3,6)2 + 2.(-5,0).Δs => Δs ≅ 19,2 m
A distância percorrida pelo carro cairia de 37,8 m para 19,2 m se sua velocidade fosse reduzida de 70 km/h para 50 km/h, o que evitaria colisões e aumentaria a capacidade da via.
Resposta: b
Exercício 3
A figura representa um rio, no qual as águas fluem com a velocidade de v. No rio estão fixadas três balizas, A, B e C. As balizas A e C estão alinhadas na direção da correnteza e as balizas B e A, estão numa direção perpendicular às margens.
Um pequeno barco desloca-se, em relação à correnteza com velocidade 2v, percorrendo a trajetória de C a A e, a seguir, de A a B. Sejam ΔtCA e ΔtAB os intervalos gastos nos citados deslocamentos. Deve-se ter:
a) ΔtCA = ΔtAB
b) ΔtCA > ΔtAB
c) ΔtCA < ΔtAB
d) ΔtCA = 2.ΔtAB
e) ΔtCA = 1/2.ΔtAB
Resolução:
Trecho CA
vresult = 2v-v = v
ΔtCA = d/v (1)
Trecho AB
(vresult)2 = (2v)2 - (v)2 => vresult = v.√3
ΔtAB = d/v.√3 (2)
De (1) e (2) vem: ΔtCA > ΔtAB
Resposta: b
Exercício 4
Em telecomunicações são utilizados satélites artificiais geoestacionários que se mantêm imóveis em relação a um observador na Terra. O plano de sua órbita, circular, deve estar contida no plano do equador terrestre.
O período de translação do satélite geoestacionário é de:
a) 1h b) 6h c) 12h d)18h e) 24h
Resolução:
O período de translação de um satélite geoestacionário é o período de rotação da Terra, isto é, 24h.
Resposta: e
Exercício 5
Dois alunos, após a primeira aula de Dinâmica, fazem comentários sobre o conteúdo que haviam estudado.
Disse um deles:
“É necessária a aplicação de uma força para manter um ponto material em movimento retilíneo uniforme”.
O outro argumentou:
“Sua afirmação não está correta: A força, quando não equilibrada, produz no ponto material variação de velocidade”.
Pode-se afirmar que:
a) As afirmações dos dois alunos estão corretas.
b) Só a afirmação do primeiro aluno está correta.
c) Só a afirmação do segundo aluno está correta.
d) As afirmações dos dois alunos estão incorretas.
e) As duas afirmações contradizem a primeira lei de Newton (Princípio da Inércia).
Resolução:
Só a afirmação do segundo aluno está correta.
Resposta: c
Exercício 6
O módulo da aceleração da gravidade na superfície de Marte é cerca de 3,6 m/s2 e na superfície da Terra, 9,8 m/s2. Pode-se afirmar que:
a) A massa de um astronauta em Marte é maior do que na Terra.
b) O peso de um astronauta em Marte é menor do que na Terra.
c) A massa de um astronauta em Marte é maior do que na Terra, mas seu peso é menor.
d) O peso do astronauta independe do planeta onde ele se situa.
e) Abandonado-se uma pequena esfera na Terra e depois em Marte, da mesma altura em relação ao solo, a esfera atinge a superfície em Marte com maior velocidade.
Resolução:
A massa é uma grandeza característica de um corpo. Portanto, a massa de um astronauta em Marte é a mesma na Terra. O peso em Marte é menor do que na Terra, pois a aceleração da gravidade na superfície de Marte é menor do que na superfície da Terra.
Resposta: b
Exercício 7
Na sala de aula, um professor realiza o seguinte experimento: Coloca um pedaço de giz em cima de um apagador e abandona o conjunto de uma certa altura. O professor pergunta à classe, qual a intensidade da força que o giz exerce sobre o apagador, durante a queda, considerando nula a força de resistência do ar. Duas respostas foram apresentadas pelos alunos:
1ª) o giz exerce sobre o apagador uma força de intensidade igual a seu peso.
2ª) A intensidade da força do giz sobre o apagador é nula.
a) As duas respostas estão corretas
b) As duas respostas são incorretas
c) Somente a 1ª) resposta está correta
d) Somente a 2ª) resposta está correta
e) As duas respostas são incorretas, pois a força do giz sobre o apagador tem intensidade igual à diferença entre os pesos do apagador e do giz.
Resolução:
O giz e o apagador caem com aceleração da gravidade g. Assim, a força resultante no apagador é Mg, onde M é a massa do apagador. O giz não exerce força sobre o apagador. Assim, somente a 2ª) resposta está correta.
Resposta: d
Exercício 8
Um carro é estacionado em uma ladeira, conforme a figura.
Ele não desce pois:
a) a intensidade da força de atrito estático que o solo exerce nos pneus é igual à componente do peso na direção do declive.
b) a intensidade da força de atrito dinâmico que o solo exerce nos pneus é igual à componente do peso na direção do declive
c) a intensidade da força de atrito estático que o solo exerce nos pneus é igual à componente do peso na direção perpendicular ao declive
d) a intensidade da força de atrito dinâmico que o solo exerce nos pneus é igual à componente do peso na direção perpendicular ao declive
e) a intensidade da força de atrito estático que o solo exerce nos pneus é igual ao peso do veículo.
Resolução:
Estando o carro parado na ladeira, a intensidade da força de atrito estático que o solo exerce nos pneus é igual à componente do peso na direção do declive: Fat = Pt.
Resposta: a
Exercício 9
Um veículo de massa m percorre uma pista curva horizontal de raio R.
O coeficiente de atrito entre os pneus e o solo é μ. Seja g a aceleração local da gravidade. A máxima velocidade que o veículo, considerado um ponto material, pode ter para fazer a curva sem derrapar, é igual a:
a) √(μgR)
b) √(μg/R)
c) √(2.μgR)
d) μgR
e) μg/2R
Resolução:
(Fat)max = Fcentrípeta = μmg = m.(vmax)2/R => vmax = √(μgR)
Resposta: a
Exercício 10
Uma bolinha de tênis é abandonada de um ponto A situado a uma altura h do solo. Seja B um ponto da trajetória a uma altura h/2 e C o ponto onde a bolinha atinge o solo. Despreze as forças dissipativas. Considere o solo como referencial para a medida da energia potencial gravitacional.
a) À medida que a bolinha cai sua energia potencial gravitacional diminui, sua energia cinética aumenta, mas sua energia mecânica permanece constante.
b) À medida que a bolinha cai sua energia potencial gravitacional diminui, sua energia cinética aumenta e sua energia mecânica diminui.
c) À medida que a bolinha cai sua energia potencial gravitacional aumenta, sua energia cinética diminui, mas sua energia mecânica permanece constante.
d) A relação entre as energias potenciais da bolinha nas posições A e B é igual a ½.
e) A energia cinética da bolinha ao atingir, no solo no ponto C, é nula.
Resolução:
À medida que a bolinha cai:
Epotencial: diminui, pois a altura da bolinha em relação ao solo diminui.
Ecinética: aumenta pois durante a queda a velocidade da bolinha aumenta à medida que se aproxima do solo.
Emecânica: permanece constante, pois o sistema é conservativo.
Sendo EpA = m.g.h e EpB = m.g.(h/2), vem: EpA/EpB = 2
Ao atingir o solo a velocidade da bolinha é máxima e sua energia cinética também é máxima.
Resposta: a
Exercício 11
Ao pular de certa altura, não mantemos as pernas estendidas quando atingimos o solo, mas instintivamente as flexionamos durante a colisão.
Com isso:
a) diminuímos o intervalo de tempo de contato com o solo e consequentemente diminui a intensidade da força de impacto
b) aumentamos o intervalo de tempo de contato com o solo e consequentemente diminui a intensidade da força de impacto
c) aumentamos o intervalo de tempo de contato com o solo e consequentemente aumenta o nosso peso.
d) diminuímos o intervalo de tempo de contato com o solo e consequentemente diminui o nosso peso.
e) não se altera o intervalo de tempo de contato com o solo e consequentemente diminui a intensidade da força de impacto.
Resolução:
O Teorema do Impulso afirma que “a variação da quantidade de movimento de um corpo num certo intervalo de tempo é igual ao impulso da força resultante nesse mesmo intervalo de tempo”. Assim ao flexionarmos as pernas aumentamos o intervalo de tempo de contato com o solo o que diminui a intensidade da força de impacto.
Resposta: b
Exercício 12
Uma bola A é lançada com velocidade v sobre outra B, parada, idêntica e que está próxima a uma parede. Os choques são perfeitamente elásticos e frontais e ocorrem num plano horizontal, sem atrito.
a) No fenômeno descrito ocorrem 2 choques
b) No fenômeno descrito ocorrem 4 choques
c) Após todos os choques a bola B adquire velocidade v
d) Após todos os choques a bola A adquire velocidade v
e) Após todos os choques a bola A adquire velocidade -v
Resolução:
Ocorrem 3 choques:
Bola A com bola B, bola B com a parede, bola B com bola A.
Após os choques a bola B fica parada e a bola A volta com velocidade -v.
Resposta: e
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