Sobre o estudo dos movimentos
Para complementar o estudo do tema “Movimento” proposto em sala de aula pela professora Nina do conteúdo de Física, foi feita a leitura do livro Os Movimentos de Nicolau Gilberto Ferraro e, posteriormente, um debate a respeito do livro.
O livro facilitou o entendimento da matéria e das fórmulas apresentadas na apostila, por meio de explicações claras e simples e de exemplos comuns no cotidiano, tais como o motivo pelo qual sentimos aquele “friozinho” na barriga quando estamos em uma montanha russa ou no elevador.
Debatemos sobre o fato de que os conceitos de movimento e repouso são relativos e dependem do referencial adotado e, o mesmo ocorre com a forma da trajetória que um corpo descreve; sobre os efeitos da aceleração em nosso corpo; sobre os movimentos que a Terra descreve além dos movimentos de translação e rotação, dos quais muitos alunos, inclusive eu, não possuíam conhecimento; sobre Galileu Galilei e como ele, utilizando somente uma luneta, desbravou mares até então desconhecidos pelo homem, ao perceber que a Terra não era o centro do Universo, indo, então, contra os princípios defendidos na época; sobre Isaac Newton, que se apoiou sobre ombros de gigantes e foi capaz de enxergar longe, propondo três leis fundamentais para a Mecânica Clássica: Lei da Inércia, Principio Fundamental da Dinâmica e Lei da Ação e Reação; e por último, mas não menos importante, sobre Albert Einsten, que possuía uma genialidade fora dos parâmetros e que propôs a brilhante Teoria da Relatividade, reformulando então, os conceitos de espaço, tempo e massa ao mostrar que a velocidade da luz é sempre constante e que se um corpo se movesse nessa velocidade, possuiria massa infinita, já que na Mecânica Relativística, quanto maior a velocidade de um corpo, maior será a sua massa.
Todo esse conhecimento tem sido construído há séculos, desde os primeiros filósofos e sua ânsia por compreender os mistérios do Universo. É um legado que foi deixado para nós, bem mais precioso que qualquer riqueza, pois o conhecimento é eterno e, tal como Einsten dizia “Somos mortais imortais, porque criamos juntos obras que nos sobrevivem”. Do mesmo modo, esse conhecimento será uma herança para as futuras gerações e muitas contribuições serão feitas ao longo do tempo.
Muitos de nossos questionamentos serão finalmente silenciados e, outros mais surgirão. O conhecimento move o mundo.
Rafaela Luiza Vilela de Souza,
Aluna do 1º E.M. da Escola IEPUC de Alpinópolis - MG
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