Ricardo Cammarota |
Duas horas com Stephen Hawking
José Edelstein
tradução Clara Allain
ilustração Ricardo Cammarota
fotografias Jaime Travezán
Em visita à Universidade de Cambridge, físico argentino entrevista o cientista mais popular da atualidade. Um retrato da vida e do pensamento de Stephen Hawking, que voltou ao noticiário nesta semana ao negar, em novo artigo, a existência dos buracos negros, contrariando conclusões de 40 anos de suas próprias pesquisas.
Um trecho:
Os corredores dos pagodes modernos que compõem o Centro de Ciências Matemáticas da Universidade de Cambridge convidam ao assombro. No primeiro andar, uma porta se destaca em meio à coreografia confusa criada pela infinidade de salas idênticas. É a única que não tem maçaneta; abre-se com um código numérico, e nela ainda se veem quatro furinhos nos quais, até há pouco, parafusos sustentavam uma discreta placa dourada, com 17 caracteres negros gravados em tipografia clássica, em letras maiúsculas, dizendo "LUCASIAN PROFESSOR".
A placa percorreu uma breve distância até parar na porta de Michael Green, um dos pais da teoria das cordas. O mesmo rótulo tinha sido fixado, em 1669, à porta de um jovem professor universitário de apenas 26 anos que respondia pelo nome de Isaac Newton. A partir daí, ser titular da cátedra Lucasiana converteu-se em distinção superlativa, legendária, compartilhada por gigantes da história da ciência. Como aquele que me aguarda atrás da porta da sala B1.07, Stephen William Hawking.
Leia na íntegra aqui
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