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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Arte do Blog

Depois de algumas semanas mostrando o estilo rococó, hoje vamos de encontro ao pós-impressionismo de Odilon Redon, pintor e artista gráfico francês que criou uma linguagem simbolista própria e original.
  
Buddah In His Youth

Odilon Redon

Bertrand-Jean Redon, conhecido como Odilon Redon, nasceu em Bordéus, em 1840 e morreu em Paris, em 1916. Pintor, gravador e desenhista, é considerado atualmente uma das maiores expressões plásticas do Simbolismo.

Flower Clouds
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Desde adolescente Redon produzia gravuras e desenhos a carvão com temas macabros e fantásticos, vinculados à vanguarda literária. Na década de 1880, porém, foi descoberto por escritores como Stéphane Mallarmé e começou a tornar-se famoso. À medida que sua obra era cada vez mais difundida, os jovens artistas plásticos mostraram-se sensíveis à sua nova técnica e às suas imagens visionárias, chegando a considerá-lo um líder. A partir do final do século XIX, o artista abandonou a técnica monocromática e passou a dedicar-se ao pastel e ao óleo, produzindo obras gloriosamente coloridas, de composição sempre fantástica e inusitada.

Butterflies

A sorte de Redon atravessou uma pronunciada mudança depois de 1880. Nesse ano casou-se com Camille Falte, uma jovem que conhecera no Salão de Madame de Rayssac, dando fim à solidão e ao isolamento em que vivia. Em 1881 e 1882, em Paris, fez duas pequenas exposições de seus desenhos a carvão que marcaram efetivamente o início de sua carreira pública. Dois escritores, Émile Hennequin e Joris-Karl Huysmans, responderam com entusiasmo às ligações que viram e reconheceram entre os desenhos marcantes de Redon e a nova onda dos escritores decadentes. Por intermédio deles, Redon tornou-se publicamente identificado, para o bem ou para o mal, com o movimento decadente.

Ophelia 1900-1905

Até sua morte, em 1916, Redon se manteve uma figura reservada, apesar dos louvores que lhe foram conferidos no início do século XX. Em 1903 foi agraciado com a Legião de Honra. No ano seguinte, o Salão de Outono promoveu uma exposição dedicada à sua obra. Apesar disso, seu público permaneceu diminuto, restringindo-se a um grupo de leais e dedicados colecionadores — Gabriel Frizeau, Arthur Fontaine, Gustave Fayet e André Bonger —, que encomendaram muitos dos grandes painéis e telas decorativas, verdadeiras obras-primas da última fase do artista.

Barque Au Clair De Lune

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