Especial de Sábado

Ganhadores do Premio Nobel de Física

Borges e Nicolau

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1966
Alfred Kastler pela descoberta e desenvolvimento de métodos ópticos no estudo da ressonância Hertziana nos átomos.

Alfred Kastler (1902-1984), físico francês

Alfred Kastler. Físico francês nascido em Guebwiller, na região alsaciana, professor da École Normale Supérieure, Université de Paris, ganhador do Prêmio Nobel de Física (1966) pelo descobrimento e desenvolvimento de métodos ópticos para o estudo da ressonância de Hertz em átomos. Educou-se em escolas locais e depois no Oberrealschule de Colmar, que se tornou Lycée Bartholdi de Colmar (1918), quando a Alsácia retornou para o domínio francês. Entrou para à École Normale Superieure (1921), saindo (1926) para ensinar no Mulhouse lycée e outros de Colmar e Bordeaux (1926-1931). Foi assistente na Faculdade de Ciências de Bordeaux (1931-1936), onde trabalhou com o professor Pierre Daure, que o iniciou na espectroscopia experimental. Ali desenvolveu seus primeiros trabalhos em espectroscopia óptica, especialmente em fluorescência atômica e espectroscopia de Raman. Foi professor auxiliar na Clermont-Ferrand (1936-1938), onde passou a se interessar por luminescência de átomos de sódio na atmosfera superior, e professor em Bordeaux (1938-1941). Com a invasão germânica (1941), foi indicado por Georges Bruhat para ensinar física na École Normale Superieure, em Paris, onde permaneceu a maior parte de sua vida acadêmica (1941-1972). Também assumiu a cadeira de física na Faculdade de Ciências de Paris (1952), quando já trabalhava em colaboração com Jean Brossel, em Paris, e também ensinou na Universidade de Louvain (1953-1954). Entre muitas honrarias foi doutor honorário da Universidade de Louvain (1955), Pisa (1960) e Oxford (1966), e foi premiado com a medalha Fernand Holweck da British Physical Society (1954) e foi eleito membro da Royal Flemish Academy of Belgium (1954). Casou-se (1924) com Elise Cosset, uma aluna da École Normale Supérieure e o casal teve três filhos: Daniel (1926), Mireille (1928) e Claude-Yves (1936) e morreu em Bandol (1984). Daniel tornou-se professor de física na Faculdade de Ciências de Marselha, Mireille oftalmologista em Paris e Claude-Yves professor de russo na Faculdade de Artes em Grenoble. 

(Fonte:www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AlfredKa.html)

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Hans Albrecht Bethe pelas suas contribuições à teoria das reações nucleares.