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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Arte do Blog


A Semana de Arte Moderna

No mês de fevereiro de 1922, entre os dias 11 e 18, o Teatro Municipal de São Paulo foi palco de um evento da maior importância para a cultura brasileira. A Semana de Arte Moderna marcou a ruptura com os rígidos padrões estéticos de então. Sob vaias, apupos e alguns aplausos, aconteram conferências, apresentações musicais, discursos, declamações e performances de dança com conteúdo e formatos inovadores e polêmicos para a época. 

 Abaporu - Tarsila do Amaral

Mudar, subverter a produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias, essa era basicamente a intenção dos modernistas. Na Semana de 22 despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura.

 Revista Klaxon

A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas. A elite, habituada a modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas. 

 Di Cavalcanti

O propósito dos modernistas foi atingido. Com Di Cavalcanti como um dos organizadores, a Semana de Arte Moderna foi propositadamente pensada para chocar. 

 Oswald de Andrade

Vaiando e gritando impropérios os conservadores engoliram sem saborear um programa que entre outras coisas apresentou uma leitura de poema por Oswald de Andrade, um discurso sobre estética por Mário de Andrade, uma conferência sobre arte e estética por Menotti del Picchia, a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira. Além de um recital de Villa-Lobos. 

 Anita Malfatti

A partir da Semana de Arte Moderna de 1922 deu-se o rompimento da nova geração de artistas e intelectuais brasileiros com o academicismo, o parnasianismo e o simbolismo. Podemos dizer que a Semana propiciou a renovação estética no Brasil, criando padrões que embora inspirados no que acontecia na Europa, foram deglutidos e transubstanciados em linguagem tropical. Os reflexos na sociedade brasileira, a partir de 1930, são perceptíveis não só nas artes plásticas, mas também na música, na arquitetura e, principalmente, no comportamento. Já não havia estranheza na contemplação de bananeiras em jardins de mansões, antes ornados exclusivamente por arbustos importados da Europa.

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