Fita de Moebius, caminho infinito
Borges e Nicolau
A obra de Escher sempre surpreende e mesmo depois da primeira leitura volta a exigir atenção e em alguns casos a inquietar. É quase impossível tirar os olhos das escadas que não levam a lugar nenhum ou das quedas d'água que contrariam as leis da física. A fita de Moebius também causa estranheza e Escher não podia ficar insensível a essa complexa singularidade espacial, perpetuada por ele na xilogravura que ilustra este texto.
Maurits Cornelis Escher (17 Junho 1898 – 27 Março 1972) foi um artista gráfico cujas obras incluíram um teor considerável de matemática. Embora tenha iniciado os estudos com vistas à arquitetura, logo optou por desenvolver-se nas artes gráficas onde buscou representar suas criações em três dimensões no plano bidimensional do papel.
Os rumos de sua obra, baseada na divisão regular do plano em figuras geométricas, tiveram início com uma visita a Alhambra, em Granada. Os azulejos mouros trouxeram inspiração para a criação de superfícies com figuras geométricas. No trabalho de Escher as texturas abandonaram o abstracionismo para ganhar vida através de figuras concretas existentes na natureza, pássaros, peixes, répteis...
Escher trabalhou com as leis da perspectiva para produzir surpreendentes efeitos de ilusão de óptica e sem ser profundo conhecedor de matemática e de física, incorporou estas áreas do conhecimento em sua arte.
Para saber mais sobre Escher, clique aqui e aqui.
A necessidade do ser humano de compreender o ambiente que o cerca e explicar os fenômenos naturais é a gênese da Física.
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domingo, 19 de setembro de 2010
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