Modelo de óculos com polaróides cruzados para 3D
Cinema em três dimensões (3D)
A visão de um objeto com os dois olhos ao mesmo tempo é que nos proporciona a sensação de profundidade e relevo
Nicolau Gilberto Ferraro
Num filme em três dimensões, cada cena é tomada por duas câmeras sob ângulos diferentes e bem próximos, como se fossem os olhos de um espectador. Obtêm-se assim dois filmes. Eles são projetados na tela utilizando-se luzes polarizadas em planos perpendiculares e o espectador vê duas imagens. Porém, utilizando óculos dotados de polaróides cruzados, cada olho percebe uma das imagens e não passa a luz da outra. Assim, cada olho do espectador capta a mesma cena sob ângulos diferentes, o que produz a visão em três dimensões.
Fonte: Os fundamentos da Física, volume 2, página 422 (nona edição) e página 429 (décima edição – Moderna Plus)
Clique aqui para ver um vídeo produzido pelo Laboratório Visgraf, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (RJ).
Luzes polarizadas: Comumente a luz emitida por uma fonte apresenta vibrações em todos os planos possíveis. Dizemos, neste caso, que a luz não está polarizada e a denominamos de luz natural. Por meio de cristais (como por exemplo a calcita e a turmalina), pode-se deixar passar apenas a luz num determinado plano de vibração. Nestas condições, dizemos que a luz está polarizada. Mesmo sem utilizar cristais polarizadores, a luz pode ser polarizada. Por exemplo, a luz natural, ao ser refletida em poças d’água e em placas de vidro, polariza-se.
Polaróides: são cristais polarizadores, constituídos por lâminas delgadas de plástico recobertas por uma fina camada de iodo.
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