Postagem em destaque

Como funciona o Blog

Aqui no blog você tem todas as aulas que precisa para estudar Física para a sua escola e para os vestibulares. As aulas são divididas em trê...

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Arte do Blog

Emiliano Di Cavalcanti (Brasil, 1897-1976). óleo, 4,5m x 5,5m

Carnaval

Grande festa popular, o Carnaval reúne milhares de pessoas nas ruas, nas passarelas do samba e em clubes de todos os cantos do País. Mas engana-se quem pensa que essa comemoração teve origem aqui. O Brasil entrou na história da festa apenas a partir do descobrimento pelos portugueses, em 1.500, quando essa manifestação cultural já contava com uma longa trajetória.

De acordo com o historiador Voltaire Schilling, o carnaval é a festa profana mais antiga que se tem registro, já que existe há mais de 3 mil anos. As suas raízes mais remotas encontram-se na Grécia Antiga, no culto ao deus Dionísio, que mais tarde foi celebrado em Roma como Baco, espalhando-se para os países de cultura neolatina. Consta que as primeiras seguidoras do deus foram mulheres, que viram nos dias que lhe eram dedicados um momento para escaparem da vigilância dos maridos para poderem cair na folia. Nos dias permitidos, elas saíam aos bandos, com o rosto coberto de pó e com vestes transformadas ou rasgadas, cantando e gritando. Os homens não demoraram em aderir a essa celebração.

A historiadora e diretora da Fundação Joaquim Nabuco, Rita de Cássia Araújo, aponta que as festas populares que ocorriam na era pré-cristã no Hemisfério Norte, principalmente no Egito, em Roma e na Grécia, para celebrar o fim do inverno e a chegada da época do plantio de lavouras impulsionaram o que se caracterizou como a origem do Carnaval. Segundo Rita, não havia referências religiosas, mas já havia as brincadeiras e as máscaras.

De celebração agrária a festa ganhou contornos religiosos quando o Cristianismo atribuiu significado à festa, que passou a ser vinculada à Páscoa - a Terça-Feira Gorda é 47 dias antes do domingo de Páscoa. A festa, então, passou a ter um sentido de tempo de diversão e exagero, de comida e bebida, que antecede a entrada num período de reflexão e jejum dos cristãos antes da Páscoa, quando os fiéis teriam de se recolher e rever sua vida.

Ainda de acordo com Rita, uma segunda corrente de pesquisadores diverge da ideia de festa surgida há tanto tempo, sustentando que o Carnaval tem múltiplas origens, com diferentes significados e contextos que levara ao seu nascimento em cada região.

O carnaval visto por diversos artistas ao longo do tempo

Étienne Jeaurat, Carnaval das ruas de Paris (1757)

Cena de Carnaval, Giandomenico Tiepolo (cerca de 1754-1755)

 Pintura de Debret que retrata o carnaval no Brasil escravocrata

O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró (1893-1983)

Carnaval no Brasil

Muito tempo depois, no século 17, a festa chegou ao Brasil por meio dos portugueses. Com o nome de intrudo, baseado principalmente em brincadeiras em que pessoas sujavam umas as outras como o mela-mela. "Havia uma distinção social nessa festa. As famílias brancas brincavam nas casas e os escravos brincavam nas ruas", diz Rita.

Com a declaração da independência do Brasil, em 1822, o intrudo, de raiz colonial, passou a ser visto como algo negativo e atrasado. Por isso, a partir da iniciativa de intelectuais, artistas e imprensa, houve um rompimento com a tradição colonial na segunda metade do século 19 e a adoção no País de modelos de festa trazidos da Itália e da França, já com o nome de Carnaval (que teria o sentido de "adeus à carne"). "Aí que entraram os bailes e os desfiles nas ruas com alegorias", destaca Rita.

Segundo Voltaire Schilling, a partir de 1935, com o crescente centralismo estatal determinado pela Revolução de 1930, começou-se a sufocar a espontaneidade popular submetendo os desfiles populares a regulamentos, horários e trajetos a serem cumpridos à risca. Ganharam destaque a partir de então os desfiles das escolas de samba, principalmente no Rio de Janeiro. Fonte: Terra

Saiba mais aqui

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Especial de Sábado

Ganhadores do Premio Nobel de Física

Borges e Nicolau
x
1937
Clinton Joseph Davisson e George Paget Thomson, pela descoberta experimental da difração de elétrons por cristais. 

Clinton Davisson (1881-1958), físico estadunidense e George Thomson (1892-1975), físico britânico

O físico francês Louis-Victor de Broglie apresentou, em 1924, a seguinte hipótese: partículas também possuem propriedades ondulatórias.

Os cientistas Clinton Joseph Davisson e George Paget Thomson, filho de Joseph John Thomson ganhador do premio Nobel de 1906, realizaram experimentos independentes e constataram um fenômeno até então considerado exclusivamente ondulatório: a difração de elétrons.

Concluíram, então, que partículas também apresentam propriedades ondulatórias, o que confirmou a hipótese formulada por Louis de Broglie.
x
Clinton Joseph Davisson e George Paget Thomson foram distinguidos, em 1937, com o premio Nobel de Física.

Saiba mais. Clique aqui e aqui

Próximo Sábado: Ganhador do Premio Nobel de 1938: 
Enrico Fermi, pela descoberta de elementos radioativos produzidos pela irradiação com nêutrons e pela descoberta de reações nucleares induzidas por nêutrons lentos. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Caiu no vestibular

Movimento com aceleração

(AFA-SP)
Um vagão movimenta-se sobre trilhos retos e horizontais obedecendo à equação horária S = 20.t – 5.t2 (SI). Um fio ideal tem uma de suas extremidades presa ao teto do vagão e, na outra, existe uma esfera formando um pêndulo. As figuras que melhor representam as configurações do sistema vagão-pêndulo de velocidade vetorial v e aceleração vetorial a, nos instantes 1 s, 2 s e 3 s, são respectivamente:

a)


b)


c)


d)


Resolução:

O movimento do trem é retilíneo e uniformemente variado.

Comparando S = 20.t – 5.t2 (SI), com S = S0 + v0.t + α.t2/2, concluímos que 
v0 = 20 m/s e α = -10 m/s2.

A equação horária da velocidade é dada por: v = v0 + α.t => 
v = 20 - 10.t (SI).

1) Para t = 1 s => v = 20 - 10.1 => v = 10 m/s > 0
Sendo α = -10 m/s2 < 0, concluímos que no instante t = 1 s o movimento é retardado. Logo, a aceleração vetorial a e a velocidade vetorial v, têm sentidos opostos.

Nesse instante, devido à inércia o pêndulo inclina em sentido oposto ao da aceleração vetorial.

Sendo o movimento retilíneo e uniformemente variado a aceleração vetorial é constante. Logo, a inclinação do pêndulo mantém-se a mesma em todos os instantes.

2) Para t = 2 s => v = 20 - 10.2 => v = 0.

3) Para t = 3 s => v = 20 - 10.3 => v = -10 m/s < 0
Sendo α = -10 m/s2 < 0, concluímos que no instante t = 3 s o movimento é acelerado. Logo, a aceleração vetorial a e a velocidade vetorial v, têm mesmo sentido.

Resposta: a

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cursos do Blog - Eletricidade

Eletrostática. Processos de eletrização (I)

Borges e Nicolau

Corpo eletrizado

É o corpo que possui excesso de elétrons (carga elétrica negativa) ou falta de elétrons (carga elétrica positiva).

Princípios da Eletrostática

Princípio da atração e repulsão 
x
Cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se e cargas elétricas de sinais contrários atraem-se.

Princípio da conservação das cargas elétricas
 
Num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das quantidades de cargas positivas e negativas é constante.

Condutores e isolantes

Condutores elétricos

Meios materiais nos quais as cargas elétricas movimentam-se com facilidade.

Isolantes elétricos ou dielétricos
Meios materiais nos quais as cargas elétricas não têm facilidade de movimentação.

Elétrons livres: elétrons mais afastados do núcleo atômico, ligados fracamente a ele. Os elétrons livres são os responsáveis pela condução de eletricidade nos metais.

Eletrização por atrito

Os corpos atritados adquirem cargas elétricas de mesmo valor absoluto e de sinais contrários.



Animação:
Eletrização por atrito
Clique aqui e aqui (clique em use já e esfregue o balão na blusa)

Eletrização por contato

Os condutores adquirem cargas elétricas de mesmo sinal. Se os condutores tiverem mesma forma e mesmas dimensões, a carga final será igual para os dois e dada pela média aritmética das cargas iniciais.


Animação:
Eletrização por contato
Clique aqui

Exercícios Básicos

Exercício 1:
Atritando-se uma barra de vidro com um pano de lã, inicialmente neutros, ambos se eletrizam. As cargas elétricas que a barra de vidro e o pano de lã adquirem têm mesmo sinal? Elas têm o mesmo valor absoluto?

Resolução: clique aqui

Exercício 2:
Quando você se penteia o atrito eletriza os cabelos e o pente. Explique porque, nestas condições, os fios de cabelo ficam arrepiados.

Resolução: clique aqui

Exercício 3:
Ao descer por um escorregador de plástico, os cabelos compridos de uma menina ficam arrepiados. Explique.

Resolução: clique aqui

Exercício 4:
Uma esfera metálica A eletrizada é colocada em contato com outra esfera metálica B, inicialmente neutra. Indique as proposições corretas:
I) Se a esfera A estiver positivamente eletrizada, prótons passam de A para B.
II) Se a esfera A estiver positivamente eletrizada, elétrons passam de B para A
III) Se a esfera A estiver negativamente eletrizada, elétrons passam de A para B.
IV) No final do processo A e B adquirem cargas elétricas de mesmo sinal.

Resolução: clique aqui

Exercício 5:
Uma esfera metálica A eletrizada com carga elétrica Q é colocada em contato com outra esfera B idêntica à primeira, mas inicialmente neutra. Após o processo a carga elétrica que B adquire é igual a:
a) Q; b) Q/2; c) Q/4; d) Q/8

Resolução: clique aqui

Exercício 6:
Uma esfera metálica A eletrizada com carga elétrica Q é colocada em contato com outra esfera B idêntica à primeira, eletrizada com carga elétrica 2Q. Após o processo a carga elétrica que B adquire é igual a:
a) 3Q/2; b) 5Q/2; c) 7Q/4; d) 3Q

Resolução: clique aqui

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cursos do Blog - Termologia, Óptica e Ondas

Termometria (I)

Borges e Nicolau

A sensação térmica que sentimos ao tocar um corpo qualquer constitui um critério impreciso para a medida da temperatura.

O termômetro é um sistema auxiliar que possibilita avaliar a temperatura de modo indireto.

Substância termométrica: substância que apresenta uma propriedade cuja medida varia com a temperatura.

No termômetro de mercúrio a substância termométrica é o mercúrio; a altura da coluna de mercúrio é a grandeza termométrica desse termômetro.

Função termométrica de um termômetro é a fórmula que relaciona os valores da grandeza termométrica com os valores da temperatura.

Pontos fixos: são temperaturas invariáveis no decorrer do tempo, medidas em sistemas que podem ser reproduzidos facilmente quando necessário.

Usualmente são escolhidos os seguintes pontos fixos:

Ponto de gelo: temperatura de fusão do gelo sob pressão normal (1 atm).
Ponto de vapor: temperatura de ebulição da água sob pressão normal (1 atm).

As escalas Celsius e Fahrenheit

Na escala Celsius, adotam-se os valores 0 ºC e 100 ºC para o ponto de gelo e para o ponto de vapor, respectivamente.

Na escala Fahrenheit, adotam-se os valores 32 ºF e 212 ºF para o ponto de gelo e para o ponto de vapor, respectivamente.

Conversão entre a temperatura Celsius (θC) e a temperatura Fahrenheit (θF)



Simplificando, resulta:


Animação:
Escalas Celsius e Fahrenheit
Clique aqui

Relação entre a variação de temperatura na escala Celsius (ΔθC) e na escala Fahrenheit (ΔθF)


A escala absoluta Kelvin

A escala absoluta Kelvin adota a origem no zero absoluto, estado térmico em que cessaria a agitação térmica. Sua unidade (kelvin: K) tem extensão igual à do grau Celsius (ºC).

Relação entre a temperatura Kelvin (T) e a Celsius (θC)



Simplificando, resulta:


Animação:
Escalas Celsius e Kelvin
Clique aqui

Relação entre as variações de temperatura


Exercícios básicos

Exercício 1:
Ao tomar a temperatura de uma criança que está febril, a mãe utiliza um termômetro clínico graduado na escala Fahrenheit e anota a temperatura de 101,3 ºF. Qual é o valor da correspondente temperatura na escala Celsius.

Resolução: clique aqui

Exercício 2:
Retome a situação descrita na questão anterior. Após medicar seu filho, decorrido certo tempo a mãe efetua uma nova medida da temperatura. Ela nota que houve uma redução de 2,7 ºF. Qual é a correspondente redução de temperatura na escala Celsius?

Resolução: clique aqui
x
Exercício 3:
Dois termômetros, um graduado na escala Celsius e outro na escala Fahrenheit, estão em equilíbrio térmico com um certo líquido. A temperatura indicada pelo termômetro graduado na escala Fahrenheit é dada por um número igual ao dobro daquele indicado pelo termômetro graduado na escala Celsius. Qual é esta temperatura na escala Celsius?

Resolução: clique aqui

Exercício 4:
Retome a situação descrita na questão anterior. O líquido no qual os termômetros estão imersos é gradativamente resfriado até uma temperatura para a qual os dois termômetros indicam o mesmo valor. Qual é a temperatura em questão? 

Resolução: clique aqui

Exercício 5:
Pedro é um aluno que está iniciando o segundo ano do ensino médio. O professor Adalberto pede para que ele invente uma escala termométrica, medida em graus Pedro (ºP). Para isso Pedro atribui ao ponto do gelo a temperatura 10 ºP e para o ponto do vapor 90 ºP. Qual é a relação entre a temperatura na escala Celsius (θC) e a temperatura na escala Pedro (θP)?

Resolução: clique aqui

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cursos do Blog - Mecânica

Introdução ao estudo da Cinemática

Conceitos de Referencial, Repouso, Movimento, Trajetória, Espaço de um móvel, Função horária dos espaços.

Borges e Nicolau

O que é Cinemática?

É o ramo da Física que descreve os movimentos, determinando a posição, a velocidade e a aceleração de um corpo em cada instante.

Ponto material é um corpo cujas dimensões não interferem no estudo de um determinado fenômeno.

Como exemplo podemos citar um carro em uma viagem ao longo de uma estrada. Para calcular, por exemplo, a duração da viagem basta conhecer os instantes da partida e da chegada. Nessa situação, as dimensões do carro não são relevantes e ele pode ser considerado um ponto material. Se, no entanto, estivermos estudando o intervalo de tempo que o carro leva para atravessar uma ponte de pequena extensão, suas dimensões devem ser levadas em conta. Nesse caso o carro é chamado de corpo extenso. 

Trajetória de um móvel

É o conjunto das posições sucessivas ocupadas pelo móvel no decorrer do tempo em relação a um dado referencial.

Espaço é a grandeza que determina a posição de um móvel numa determinada trajetória, a partir de uma origem arbitrária (origem dos espaços). As unidades de espaço são: cm, m, km, etc.

Clique para ampliar

Variação de espaço (Δs)

Seja s1 o espaço de um móvel num instante t1 e s2 seu espaço num instante posterior t2. A variação do espaço do móvel no intervalo de tempo Δt = t2 – t1 é a grandeza:
Δs = s2 - s1

Clique para ampliar

Referencial

Referencial é um corpo em relação ao qual identificamos se outro corpo está em em movimento ou em repouso.

Um corpo está em movimento em relação a um determinado referencial quando sua posição, nesse referencial, varia no decurso do tempo.

Um corpo está em repouso em relação a um determinado referencial quando sua posição, nesse referencial, não varia no decurso do tempo.

Os conceitos de movimento, repouso e trajetória dependem do referencial adotado.

Animação 1:
Os conceitos de movimento e repouso dependem do referencial adotado. 
Clique aqui

Animação 2:
A forma da trajetória depende do referencial adotado.
Clique aqui

Função horária dos espaços

No estudo do movimento de um ponto material a cada instante (t) corresponde um valor de espaço (s). A relação matemática entre s e t é chamada de função horária dos espaços.

Exemplo: s = 4 + 6.t (para s em metros e t em segundos, isto é, o sistema de unidades é o internacional, SI). Para t = 0, s = 4 m (espaço inicial);
para t = 1 s, s = 10 m; para t = 2 s, s = 16 m, etc.

Exercícios básicos

Exercício 1:
Ao ler esta questão você está sentado numa cadeira. Você está em repouso ou em movimento? Explique.

Resolução: clique aqui

Exercício 2:
O professor, ao iniciar o estudo de Cinemática, afirmou que a forma da trajetória depende do referencial adotado. Você sabe citar um exemplo?

Resolução: clique aqui

Exercício 3:
A função horária dos espaços do movimento de uma bolinha é
s = 4 + 3t - t2 (SI). Determine:
a) Os espaços nos instantes t = 0 e t = 2 s.
b) A variação de espaço entre os instantes t = 0 e t = 1 s.

Resolução: clique aqui

Exercício 4:
Na figura estão representadas as posições de um carrinho em diversos instantes, ao longo de uma trajetória retilínea.

 Clique para ampliar

Determine:

a) O espaço inicial do carrinho.
b) O espaço do carrinho no instante t = 1 s.
c) A variação de espaço entre os instantes t1 = 0 s e t2 = 3 s.

Resolução: clique aqui

Exercício 5:
O espaço de um móvel varia com o tempo conforme indica a tabela abaixo:

Clique para ampliar

Determine a variação de espaço entre os instantes:

a) 1 s e 3 s
b) 1 s e 5 s
c) 3 s e 6 s.

Resolução: clique aqui 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Arte do Blog

Love, 1973 - Serigrafia sobre papel (76.2 x 76.2) cm

Robert Indiana

Robert Clark nasceu em New Castle, Indiana, em 1928. O nome do estado natal foi incorporado como sobrenome no início da carreira e Robert Clark ficou conhecido como Robert Indiana. A infância de Robert transcorreu no centro-oeste americano onde símbolos comerciais como cartazes e luminosos de postos de gasolina, interligados por uma estrada famosíssima, a Rota-66, ícone da cultura americana, tiveram grande importância na formação do artista, cuja produção é pautada por tais elementos e a eles sempre remete.


Route 666, 1971 - Serigrafia (90.7 x 75.7) cm

Indiana estudou na Escola de Arte Herron em Indianápolis e, em seguida, no Instituto Munson-Williams-Proctor em Utica, Nova York. De lá ele foi para a Escola do Art Institute of Chicago, onde recebeu um diploma em 1953 e ganhou uma bolsa de viagem para a Europa. Em 1954, ele frequentou a Universidade de Edimburgo e o Edinburgh College of Art, na Escócia.

The Wall Freedom, 1990 - Gravura (56 X 76) cm

De volta à América, em 1956, estableceu-se em Nova Iorque e mostrou suas primeiros pinturas no ano seguinte. Desde o início Indiana trabalhou com cores contrastantes, por vezes conflitantes, cores que refletiam signos familiares vistos e incorporados na infância, ao longo das rodovias.

Amor, 1998 - Escultura em alumínio (104.1 x 96.5 x 50.8) cm

O sonho americano é um tema recorrente na obra de Indiana, onde ele por vezes homenageia e em outras ocasiões critica o "american way of life". 


Em suas pinturas e construções, Indiana deu um novo significado a palavras básicas como "comer", "morrer" e "love", esta última, em seus múltiplos desdobramentos, tornou-se um dos grandes ícones pop do século XX. Uma indicação do sucesso da série de pinturas e esculturas com base na construção gráfica da palavra Love foi a emissão de um selo postal dos Estados Unidos, em 1973.

Saiba mais aqui e aqui 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Especial de Sábado

Ganhadores do Premio Nobel de Física

Borges e Nicolau
x
1936
Carl David Anderson, pela descoberta do pósitron e Victor Franz Hess pela descoberta dos raios cósmicos. 

Carl David Anderson  (1905-1991), físico estadunidense - Victor Francis Hess (1883-1964), físico austríaco

Em 1932, o físico estadunidense Carl David Anderson detectou experimentalmente a existência de uma partícula idêntica ao elétron, apresentando porém carga elétrica positiva. Essa partícula foi denominada antielétron e posteriormente pósitron. O pósitron (elétron com carga positiva) é a antipartícula do elétron.

Apesar do nome, os raios cósmicos não são ondas eletromagnéticas. São partículas extremamente rápidas e altamente energéticas que atingem a Terra. Entre as partículas que constituem a radiação cósmica predominam os elétrons e os núcleos atômicos, principalmente de hidrogênio (prótons).

A origem dessas partículas não está perfeitamente esclarecida. O mais provável é que as menos energéticas, em sua maioria, venham do Sol e de nossa própria galáxia, a Via Láctea. As mais energéticas são, possivelmente, oriundas de explosões de estrelas, principalmente as supernovas.
Os trabalhos de Victor Franz Hess que culminaram com a descoberta dos raios cósmicos, foram realizados no período de 1911 a 1913.

Carl David Anderson e Victor Franz Hess foram distinguidos, em 1936, com o premio Nobel de Física.
(Fonte: Os fundamentos da Física, volume 3, Editora Moderna)

Saiba mais. Clique aqui, aqui e aqui

Próximo Sábado: Ganhador do Premio Nobel de 1937: 
Clinton Joseph Davisson e George Paget Thomson, pela descoberta experimental da difração de elétrons por cristais.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Física Animada

Cursos do Blog - 2012

Volta às aulas

Olá pessoal. Vocês que no ano passado acompanharam este blog, poderão, a partir da próxima segunda-feira, dia 13 de fevereiro, retomar os Cursos do Blog, com aulas que revisam o que é dado na escola.

Quem é novo por aqui, saiba que nossos cursos abrangem os programas dos três anos do ensino médio e capacitam para os vestibulares.

Às segundas-feiras as aulas serão de Mecânica, às terças feiras, de Termologia, Óptica e Ondas e às quartas-feiras de Eletricidade. As aulas, além de teoria e exercícios (neste ano com resoluções completas) têm também animações e simulações, ficando arquivadas em links situados ao lado direito da página, podendo ser acessadas a qualquer instante.

Além dos cursos regulares continuarão os desafios, "Desafio de Mestre" e "Desafio de Mestre (Especial)", este último premiando o primeiro a enviar a solução correta com um livro.

Também seguem exercícios de vestibulares de todo o país, com as respectivas resoluções, na seção "Caiu no vestibular" e exercícios mais imediatos na seção "Pense & Responda".

Aos sábados e domingos o blog apresenta as seções "Especial de Sábado" e "Arte do Blog", que no ano de 2011 foram muitos acessadas.

É por essa razão que você deve acessar o blog diariamente e dar a dica aos colegas, pois quem quer aprender Física não pode deixar de acessar o blog "Os Fundamentos da Física".

Abraços a todos,

Borges e Nicolau

Cursos do Blog - Mecânica

Primeiro colegial
Programação 2012 - 1º Semestre

13/02: Introdução ao estudo da Cinemática. Conceitos de Referencial, Repouso, Movimento, Trajetória, Espaço de um móvel, Função horária dos espaços.
20/02: Velocidade escalar média e Velocidade escalar instantânea.
27/02: Movimento progressivo e Movimento retrógrado. Movimento Uniforme (I)
05/03: Movimento Uniforme (II)
12/03: Aceleração escalar média e aceleração escalar instantânea. Movimento acelerado e movimento retardado
19/03: Movimento uniformemente variado (I)
26/03: Movimento uniformemente variado (II)
02/04: Movimento uniformemente variado (III)
09/04: Movimento vertical no vácuo
16/04: Gráficos do MU e do MUV
23/04: Vetores (I)
30/04: Vetores (II)
07/05: Cinemática Vetorial (I)
14/05: Cinemática Vetorial (II)
21/05: Cinemática Vetorial (III)
28/05: Lançamento Horizontal
04/06: Lançamento oblíquo
12/06: Movimentos circulares (I)
18/06: Movimentos circulares (II)
25/06: Simulado. Matéria: Cinemática.

Cursos do Blog - Termologia, Óptica e Ondas

Segundo colegial
Programação 2012 - 1º Semestre

14/02: Termometria (I)
21/02: Termometria (II)
28/02: Dilatação térmica dos sólidos
06/03: Dilatação térmica dos líquidos
13/03: Calorimetria (I)
20/03: Calorimetria (II)
27/03: Calorimetria (III)
03/04: Mudanças de fase (I)
10/04: Mudanças de fase (II)
17/04: Mudanças de fase (III)
24/04: Propagação do calor (I)
01/05: Propagação do calor (II)
08/05: Estudo dos gases (I)
15/05: Estudo dos gases (II)
22/05: Estudo dos gases (III)
29/05: Termodinâmica (I)
05/06: Termodinâmica (II)
12/06: Termodinâmica (III)
19/06: Termodinâmica (IV)
26/06: Simulado. Matéria: Termologia.

Cursos do Blog - Eletricidade

Terceiro colegial
Programação 2012 - 1º Semestre

15/02: Eletrostática. Processos de Eletrização (I)
22/02: Processos de Eletrização (II)
29/02: Lei de Coulomb (I)
07/03: Lei de Coulomb (II)
14/03: Campo elétrico (I)
21/03: Campo elétrico (II)
28/03: Linhas de força e campo elétrico uniforme
04/04: Trabalho da força elétrica. Potencial elétrico (I)
11/04: Potencial elétrico (II)
18/04: Propriedades do potencial elétrico
25/04: Superfície equipotencial. Ddp entre dois pontos de um campo elétrico uniforme
02/05: Propriedades dos condutores em equilíbrio eletrostático
09/05: Campo e potencial de um condutor esférico
16/05: Capacitância eletrostática de um condutor isolado
23/05: Equilíbrio elétrico de condutores em contato
30/05: Eletrodinâmica. Corrente elétrica. Intensidade média da corrente elétrica
06/06: Energia e potência da corrente elétrica
13/06: Resistores. Lei de Ohm. Curvas características
20/06: Lei de Joule. Resistividade.
27/06: Simulado. Matéria: Eletrostática e Eletrodinâmica (Corrente elétrica e Resistores)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Caiu no vestibular

Colisão inelástica

(UNIFESP-SP)
Um corpo esférico, pequeno e de massa 0,1 kg, sujeito a aceleração gravitacional de 10 m/s2, é solto na borda de uma pista que tem a forma de uma depressão hemisférica, de atrito desprezível e de raio 20 cm, conforme apresentado na figura. Na parte mais baixa da pista, o corpo sofre uma colisão frontal com outro corpo, idêntico e em repouso.


Considerando que a colisão relatada seja totalmente inelástica, determine:

a) O modulo da velocidade dos corpos, em m/s, imediatamente após a colisão.
b) A intensidade da força de reação, em newtons, que a pista exerce sobre os corpos unidos no instante em que, após a colisão, atingem a altura máxima.

Resolução:

a) Cálculo da velocidade da primeira esfera ao atingir o ponto mais baixo:

Aplicando a conservação da energia mecânica, temos:

m.g.h = m.v2/2 => 10.0,20 = v2/2 => v = 2,0 m/s

Cálculo da velocidade das esferas imediatamente após a colisão:

Aplicando a conservação da quantidade de movimento:

m.v = 2m.V => V = v/2 = 2,0/2 => V = 1,0 m/s

b) Cálculo da altura máxima atingida pelas esferas, após a colisão:

Aplicando a conservação da energia mecânica, temos:

2m.V2/2 = 2m.g.H => (1,0)2/2 = 10.H => H = 1,0/20 m = 5,0 cm


cos θ = (R-H)/R => cos θ = (20-5,0)/20 => cos θ = 0,75

Ao atingir a posição de altura máxima a velocidade das esferas se anula e, portanto, a resultante centrípeta é nula. Logo, temos:

FN = Ptotal.cos θ => FN = 2.0,1.10.0,75 => FN = 1,5 N

Respostas: a) 1,0 m/s; b) 1,5 N

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Leituras do Blog

Sensação Térmica 

Borges e Nicolau

Vamos fazer um experimento mental. Imagine que você esteja viajando de carro no inverno e que a temperatura externa seja de 12 ºC num dia ensolarado e claro. Confortavelmente instalado em ambiente aquecido você contempla a paisagem enquanto ouve música. De repente o volante começa a puxar para a esquerda. Pneu furado! O jeito é parar no acostamento e colocar o estepe. Você sai do carro e, embora agasalhado, sente que vai congelar. A temperatura ambiente é de 12 ºC, mas há um vento de 25 km/h soprando, o que dá uma sensação térmica de 4 ºC.

Sensação térmica corresponde ao que sentimos quando a uma dada temperatura o vento faz com que a perda de calor de nosso corpo seja mais intensa do que seria sem vento.

Na tabela abaixo veja qual seria a sensação térmica com vento de 25 km/h e temperatura de 2 ºC. Nessas condições você teria a sensação de estar em um ambiente onde os termômetros estivessem marcando -9 ºC.

x
Nota: Nas considerações feitas não levamos em conta a umidade relativa do ar, fator que também interfere na sensação térmica.