A necessidade do ser humano de compreender o ambiente que o cerca e explicar os fenômenos naturais é a gênese da Física.
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Como funciona o Blog
Aqui no blog você tem todas as aulas que precisa para estudar Física para a sua escola e para os vestibulares. As aulas são divididas em trê...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Seção nova
Hoje iniciamos uma nova seção no Blog com exercícios especialmente selecionados para ajudar os estudantes de nível médio a enfrentar desafios.
Os exercícios terão orientação para a resolução e darão um prêmio (livro) ao primeiro leitor que apresentar a solução correta.
Posto isto, leia atentamente o enunciado do exercício abaixo, siga as instruções e ganhe o prêmio.
Boa sorte.
Borges e Nicolau
Desafio de Mestre (Especial)
Orientação para a resolução:
• Decomponha o peso P do bloco nas componentes:
Pt = Psenα e Pn = Pcosα.
• Decomponha a força F numa componente paralela ao plano inclinado (Fcosα) e numa componente perpendicular ao plano inclinado (Fsenα).
• Represente a força de atrito, considerando que o bloco tende a escorregar para cima. O valor máximo de F corresponde à iminência de subir. Neste caso, Fat = μFN. Imponha resultante nula.
• Ao estudar o tombamento, considere que o máximo valor de F corresponde ao bloco na iminência de tombar em torno de A. Nestas condições, a força normal FN passa pelo ponto A. Imponha soma algébrica dos momentos nula, em relação ao ponto A.
Sábado (04/09) apresentaremos a solução.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Sensação térmica
Paulo de Toledo Soares
A sensação de calor está intimamente ligada ao grau de umidade do ar. O limite ideal está entre 50% e 70% para o grau higrométrico. Nesta faixa, há uma evaporação eficiente do suor, de modo que a perda de calor pelo organismo que consegue manter constante sua temperatura corporal.
Quando a umidade é alta, mesmo que a temperatura ambiente não chegue a alcançar valor muito elevado, a sensação de calor é sufocante e opressiva: a velocidade de evaporação do suor é reduzida, devido à grande quantidade de vapor existente na atmosfera.
Entretanto, quando a umidade relativa é muito baixa, há conseqüências ainda mais graves, não só para a população como também para o ambiente. Para as pessoas, há o ressecamento das mucosas que levam a complicações respiratórias, sangramento nasal, ressecamento da pele, irritação dos olhos, etc. Estes sintomas se intensificam com a poluição atmosférica e com o grau de debilidade do indivíduo, sobretudo no caso de crianças e idosos.
Pessoas com problemas reumáticos e respiratórios preexistentes podem ter seu quadro clínico agravado. No ambiente, o ar seco produz eletricidade estática que pode danificar equipamentos eletrônicos. Além disso, aumenta consideravelmente a possibilidade de incêndios em pastagens e florestas.
Segundo normas da Defesa Civil de vários estados e da Cetesb (agência ambiental paulista), caso a umidade relativa caia abaixo de 30%, são estabelecidos os estados de atenção, alerta e emergência, de acordo com os valores medidos. Nessas situações, há uma série de procedimentos a serem tomados pela população, apresentados no quadro abaixo.
Portanto, é de grande importância a medida do grau higrométrico do ar. Esta informação sempre está incluída nos boletins meteorológicos. Essa avaliação é feita por meio de aparelhos denominados higrômetros.
· Entre 20 e 30%
- Estado de atenção Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas. Umidificar o ambiente utilizando vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, etc. Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, preferencialmente em áreas verdes. Ingerir líquidos, para evitar desidratação.
· Entre 12 e 20%
- Estado de alerta Além das recomendações do estado de atenção, devem ser suprimidos os exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas. Aglomerações em ambientes fechados devem ser evitadas. É recomendável o uso de soro fisiológico para os olhos e as narinas.
· Abaixo de 12%
- Estado de emergência Além das recomendações estabelecidas para os estados de atenção e de alerta, é determinante a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas, como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc. Devem ser suspensas quaisquer atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, sessões de cinema e teatro, etc. entre 10 e 16 horas. Os ambientes internos devem ser mantidos continuamente umidificados, principalmente quartos de crianças e de doentes, seja em casa ou em hospitais.
* Publicado no Blog em 18 / 06 / 2009.
domingo, 29 de agosto de 2010
Arte do Blog
Meninos com cordeiro
Borges e Nicolau
No quadro de Cândido Portinari há um menino plantando bananeira, brincadeira comum na infância, mas que requer habilidade.
O menino retratado está apoiado apenas em uma das mãos, posição que necessita um posicionamento preciso do centro de gravidade do corpo, situado aproximadamente ao redor do umbigo.
Para que o equilíbrio seja mantido a reta vertical que contém o centro de gravidade deve passar pela base de apoio, no caso a mão espalmada. A parte sombreada mostra o campo de variação do centro de gravidade.
Candido Portinari tinha grande apreço pelo Brasil e pelos problemas sociais do país e isso ficou retratado em sua obra. Mas também tinha uma visão doce e poética da infância, das brincadeiras e das festas populares que tanto marcam a vida dos brasileiros.
Saiba mais sobre Cândido Portinari aqui.
sábado, 28 de agosto de 2010
Leituras do Blog
Os astrônomos, tendo em vista a ordem de grandeza das distâncias entre os astros no universo, criaram uma unidade maior que as usuais (metro e quilômetro) para medi-las: o ano-luz. Para isso, basearam-se na velocidade da luz no vácuo.
Ano-luz é a distância que a luz percorre no vácuo em um ano.
Para se ter uma idéia de quanto é grande essa unidade, basta dizer que ela corresponde a quase 10 trilhões de quilômetros, isto é, 10.000.000.000.000 de quilômetros.
Assim, quando dizemos que uma estrela está, por exemplo, a 400 mil anos-luz da Terra, significa que a luz desta estrela leva 400 mil anos para chegar até nós.
Então, ao admirarmos o céu estrelado, estaremos na verdade olhando para o passado, pois a luz que estamos recebendo abandonou a fonte há milhares e milhares de anos. Quantos daqueles astros que observamos já estarão extintos, embora ainda presentes no firmamento?
(Do livro “ O Mundo da Cores” de Paulo Toledo Soares)
Saiba mais. Clique aqui
Pense & Responda
Questão 1. (ENEM)
SEU OLHAR
Na eternidade
Eu quisera ter
Tantos anos-luz
Quantos fosse precisar
Pra cruzar o túnel
Do tempo do seu olhar
Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos-luz. O sentido prático, em geral, não é obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, um ano luz é uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a:
(A) tempo.
(B) aceleração.
(C) distância.
(D) velocidade.
(E) luminosidade.
Questão 2. (Fuvest-SP)
Uma estrela emite radiação que percorre a distância de 1 bilhão de anos-luz, até chegar à Terra e ser captada por um telescópio. Isto quer dizer que:
(A) A estrela está a 1 bilhão de quilômetros da Terra.
(B) Daqui a 1 bilhão de anos, a radiação da estrela não será mais observada na Terra.
(C) A radiação recebida hoje na Terra foi emitida pela estrela a 1 bilhão de anos.
(D) Hoje, a estrela está a 1 bilhão de anos- luz da Terra.
(E) Quando a radiação foi emitida pela estrela, ela tinha a idade de 1 bilhão de anos.
Respostas da semana
1) Afastando-se o espelho esférico do rosto a imagem diminui de tamanho, é sempre direita e afasta-se do espelho. 2) A imagem de L localiza-se no ponto B.
Pense & Responda de 24/08
1) No farol o filamento da lâmpada L deve ser colocado no foco principal F. Assim, o feixe refletido é de raios paralelos.
Clique para ampliar
2) O espelho deve ser côncavo. Voltando-se o espelho para o Sol, os raios de luz incidentes, que são praticamente paralelos, refletem convergindo para o foco principal F. Neste ponto há maior concentração de energia. Portanto, o pedacinho de papel deve ser colocado no foco principal F.
4) A imagem de um objeto colocado sobre o centro de curvatura C forma-se no próprio centro de curvatura C. A imagem de um objeto no foco forma-se no infinito. Portanto, ao se deslocar um objeto do centro de curvatura C ao foco principal F, a imagem se desloca de C ao infinito. Alternativa b.
Desafio de mestre
Cadê a imagem
Pense & Responda de 25/08
1) Estando a esfera em equilíbrio, vem:
P = E = > DVg = > d/D = V/v
2) A relação independe da aceleração da gravidade. Logo, é a mesma na Terra e na Lua.
3) Nesta caso, v = V. Portanto: d/D = 1 = > d = D
4) P = EA e P = EB. Portanto: EA = EB = > dAVA = dBVB.
Sendo VA menor do que VB, resulta dA maior do que dB.
5) O peso da esfera é igual ao peso do líquido que extravasa. Como esta parte do líquido é retirada, a indicação da balança não se altera:
P2 = 10 N
Desafio de mestre
A força que a água exerce no cilindro A é o empuxo e tem intensidade
E = 1N
De E = dágua . Vimerso . g, vem:
1 = 1,0 . VA . 10
VA = 0,1 L
VA = 0,1 . 1000 cm3
VA = 100 cm3
Resposta: C
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Óptica geométrica
Desafio de Mestre
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Cientistas do Blog
Arquimedes de Siracusa
Pintura de Domenico Fetti (1620)
Gravura alusiva à afirmação de Arquimedes
Para saber mais. (aqui)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Empuxo
Pense & Responda
Borges e Nicolau
Questão 1
Uma esfera de volume V, constituída de um material de densidade D, flutua parcialmente imersa num líquido de densidade d. Seja v a parte do volume da esfera que está imersa no líquido. Determine a relação d/D em função de v e V.
Questão 2
Retome a questão anterior. Se o sistema fosse levado à Lua onde a aceleração da gravidade é seis vezes menor do que a aceleração da gravidade na Terra, qual seria a relação d/D?
Questão 3
Retome a questão 2. Qual seria a relação d/D se a esfera estivesse em equilíbrio totalmente imersa no líquido e sem tocar o fundo do recipiente?
Questão 4
Dois cubos idênticos flutuam em líquidos A e B, conforme indica a figura. Qual dos líquidos tem maior densidade?
Questão 5
Um recipiente completamente cheio de água é colocado sobre uma balança que registra o valor 10 N ( figura a ). Uma esfera de peso 2 N é colocada na água e passa a flutuar parcialmente imersa( figura b). O volume de água extravasado é recolhido, sendo afastado do recipiente. Qual é a leitura da balança nesta nova situação?
Desafio de Mestre
Dois cilindros, A sólido e fechado e B aberto em sua parte superior, cuja parte vazia tem o mesmo volume de A, são pendurados num dinamômetro conforme indica o esquema a. Nestas condições, o dinamômetro registra 3N. O cilindro A é imerso num recipiente contendo água e o dinamômetro passa a indicar 2N (esquema b).
Preenchendo-se o cilindro B com água, o dinamômetro volta a marcar 3N (esquema c). São dados a densidade da água, 1kg/L, e a aceleração da gravidade, 10m/s2.
a) a força que a água exerce no cilindro A tem intensidade 2N.
b) a força que a água exerce no cilindro A tem intensidade 3N.
c) o volume do cilindro A é de 100cm3.
d) o volume do cilindro A é de 200cm3.
e) Se a experiência fosse feita com mesmo material, mas utilizando-se álcool no lugar de água, os valores registrados pelo dinamômetro no esquema b seriam iguais.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Óptica geométrica
Lembrete: Espelho côncavo
Pense & Responda
Borges e Nicolau
Questão 1
O farol de um carro é constituído essencialmente de um espelho esférico côncavo e de uma pequena lâmpada L. Sejam: V o vértice do espelho, F o foco principal e C o centro de curvatura do espelho.
Para que o farol funcione bem, onde deve ser colocado o filamento da lâmpada L? Em V, F ou C? Faça o esquema correspondente.
Questão 2
Um espelho esférico de vértice V, foco principal F e centro de curvatura C é utilizado para queimar um pequeno pedaço de papel, concentrando a luz solar. O espelho é côncavo ou convexo? Onde deve ser colocado o pedacinho de papel? Em V, F ou C? Faça o esquema correspondente.
Questão 3
A imagem de um objeto, formada por um espelho esférico, é virtual e direita. O espelho é côncavo ou convexo? Analise os casos:
• A imagem é menor do que o objeto
• A imagem é maior do que o objeto
Questão 4
Um objeto é deslocado do centro de curvatura C até o foco principal F de um espelho esférico côncavo. A correspondente imagem se desloca de:
a) F a C
b) C ao infinito
c) F até a superfície do espelho.
Qual é a alternativa está correta?
Desafio de Mestre
Borges e Nicolau
Um objeto retilíneo AB é colocado diante de um espelho esférico côncavo, paralelamente ao eixo principal, conforme indica a figura. C, F e V são, respectivamente, o centro de curvatura, o foco principal e o vértice do espelho. Refaça a figura numa folha de papel e obtenha a correspondente imagem A’B’.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Óptica geométrica
Lembrete: Espelho convexo
Borges e Nicolau
Observe que na figura os objetos se aproximam do espelho e suas respectivas imagens, situadas entre o foco e o vértice, também. Quanto mais afastado o objeto menor a imagem e mais próxima do foco. Nos espelhos convexos a imagem é virtual e menor do que o objeto, com a mesma orientação. Esses espelhos são usados em carros, cruzamentos de ruas e portas de garagem por terem um campo visual ampliado em relação a espelhos planos de mesmas dimensões.
Pense & Responda
Borges e Nicolau
1) Você observa a imagem de seu rosto num espelho esférico convexo. Afastando-se o espelho de seu rosto, a imagem que você vê:
• Aumenta ou diminui de tamanho?
• É sempre invertida ou sempre direita?
• Afasta-se ou aproxima-se do espelho?
2) Uma pequena lâmpada L é colocada em frente da superfície refletora de um espelho esférico convexo, de vértice V, foco principal F e centro de curvatura C. A imagem de L, formada pelo espelho, localiza-se em que ponto: A, B, D, E ou G?
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Dica do Blog
Objeto de Hoag: Uma estranha galáxia em forma de anel
Para mais fotos de astronomia clique aqui
domingo, 22 de agosto de 2010
Arte do Blog
Reflexos e reflexões
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Borges e Nicolau
O quadro acima é de autoria do pintor belga René Magritte, um dos expoentes do surrealismo, corrente artística surgida em Paris nos anos da década de 1920 e que se caracteriza por buscar a representação do irracional e do subconsciente.
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Magritte cuidava da forma com esmero, suas pinturas são de um realismo quase fotográfico, com um detalhe, tudo o que parece normal está repleto de anomalia.Os quadros do artista revelam empenho especial na criação de paradoxos visuais, a atração exercida pela obra fundamenta-se na tentativa de decifração das estranhezas que nos cercam. Com alguma dose daquele humor que produz sorrisos e inquietação ao mesmo tempo.
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Dentre as inúmeras metáforas do artista destacamos o quadro do homem em frente ao espelho. Observe que há uma assimetria proposital na mensagem. O livro apoiado no anteparo sofre reflexão especular, com todos os detalhes que a caracterizam. O homem vê suas próprias costas através da reflexão no espelho. Seria essa uma superfície refletora capaz de revelar o oculto, o subjacente e, desmontando as leis da física, decifrar o grande mistério do Universo, sua própria existência?
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Magritte, como todo grande artista nos induz à reflexão. E já que estamos falando de reflexão, vamos ver o que acontece na realidade, sem as sutilezas propostas pela magia do surrealismo.
Num espelho plano objeto e imagem têm as mesmas dimensões, equidistam do espelho, apresentam mesma orientação e naturezas opostas, isto é, se o objeto for real a imagem é virtual e vice-versa. Observe na foto a reflexão dos raios de luz que partem do rosto e incidem no espelho.
sábado, 21 de agosto de 2010
Leituras do Blog
Lâmpada elétrica por incandescência
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx“Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx(Thomas Alva Edison)
Quando você entra em seu quarto, um simples toque no interruptor faz com que a lâmpada acenda. Essa operação muito simples foi fruto de vários anos de pesquisa, que culminaram com a invenção da lâmpada elétrica por incandescência.
O funcionamento de uma lâmpada elétrica comum baseia-se no chamado efeito Joule ou efeito térmico da corrente elétrica: sempre que uma corrente elétrica atravessa um condutor, ocorrem colisões entre os elétrons que constituem a corrente e os átomos do condutor. Essas colisões fazem com que a energia elétrica se transforme em energia térmica, aquecendo o condutor, que pode tornar-se incandescente e emitir luz.
A lâmpada elétrica por incandescência é constituída por um bulbo de vidro, contendo um fio metálico, que se chama filamento, enrolado em forma de hélice com a finalidade de concentrar o calor produzido pela passagem da corrente elétrica. Dois fios metálicos ligam o filamento à rosca metálica e à base metálica.
O filamento é de tungstênio, cuja temperatura de fusão é elevada, cerca de 3.400ºC. Quando em funcionamento normal o filamento atinge temperaturas da ordem de 3.000ºC.
A lâmpada elétrica foi inventada em 1879 por Thomas Alva Edison (1847-1930). Ele utilizou, após inúmeras experiências, um filamento de carvão carbonizado, colocando-o numa ampola de vidro, da qual retirou o ar, fazendo vácuo, a fim de evitar que o filamento se queimasse. A lâmpada brilhou durante cerca de 40 horas.
A invenção de Thomas Edison sofreu inúmeros melhoramentos. Novos tipos de filamentos foram testados até se chegar ao de tungstênio. Quando se faz vácuo no interior das lâmpadas, evita-se que o filamento se queime, mas, por outro lado, facilita-se sua sublimação, isto é, a passagem direta do estado sólido para o estado gasoso. Para retardar a sublimação, introduz-se no bulbo uma pequena quantidade de gás nobre, o argônio.
(Do livro: “Eletricidade, História e Aplicações” de Nicolau Gilberto Ferraro)
Resolução do Desafio de Mestre de 18 / 08
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Eletrodinâmica
Borges e Nicolau
Conhecendo-se a potência P em quilowatt (kW) de um aparelho elétrico e o intervalo de tempo em horas (h) que ele fica ligado, podemos calcular a energia elétrica consumida E em quilowatt-hora (kWh), fazendo-se o produto:
E = P.Δt
Vamos supor que num dia frio você coloca a chave seletora do seu chuveiro elétrico na posição “inverno”. Considere que a potência elétrica do chuveiro seja de 5.600 W e que seu banho tenha a duração de 15 minutos. Vamos calcular a energia elétrica consumida:
P = 5600W = 5600/1000kW = 5,6kW e Δt = 15min = 1/4h, resulta:
Eel = P.Δt = 5,6kW.1/4h = 1,4kWh
Conhecendo-se o preço de 1kWh, pode-se calcular o custo da energia elétrica consumida durante o banho. Imagine que 1kWh custe R$0,40. A energia elétrica consumida durante o banho custa R$ 1,4.0,40, ou seja R$ 0,56.
Considerando uma casa com quatro pessoas, que tomam um banho por dia, temos o seguinte gasto mensal:
R$ 0,56.4.30 = > R$ 67,20
Passando a chave seletora para a posição “verão”, a potência do chuveiro diminui, por exemplo, para 3.200W:
P = 3200W = 3200/1000kW = 3,2kW. Durante um banho de 15min, ou seja, 1/4h , temos:
Eel = P.Δt = 3,2kW.1/4h = 0,8kWh.
Note, neste caso, que houve uma economia de energia por banho de 1,4kWh – 0,8kWh = 0,6kWh. Considerando a casa com 4 pessoas, teremos durante um mês a economia de energia igual a 0,6kWh.4.30 = 72kWh, correspondendo a R$ 28,80.
Pense e Responda
Quantas horas uma lâmpada de 60 W poderia ficar acessa se consumisse a mesma energia elétrica de um chuveiro elétrico de potência 4.500 W, durante um banho de 20 minutos?
Pesquise e Responda
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de energia é o joule (J). Em Eletricidade é muito usada a unidade quilowatt-hora (kWh). Responda: 1 quilowatt-hora (kWh) corresponde a quantos joules (J)?
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Óptica geométrica
Borges e Nicolau
Ontem (dia 18/08/2010) apresentamos na Dica do Blog uma belíssima fotografia de um arco-íris. Como ele se forma?
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Comecemos observando que o Sol deve estar próximo do horizonte, atrás da pessoa e devem existir gotas de água em suspensão na atmosfera. A luz solar incide nas gotas de água sofre refração com consequente dispersão, isto é, a luz solar ao se refratar sofre decomposição em suas cores componentes. A seguir, reflete nas paredes internas das gotas e novamente se refrata, voltando para o ar. A luz vermelha que emerge das gotas forma com a luz incidente um ângulo maior do que a luz violeta.
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Por isso, o observador recebe a luz vermelha do arco de gotas mais externo (maior ângulo) e luz violeta do arco mais interno (menor ângulo). Das gotas intermediárias recebe as demais cores.
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Clique para ampliar
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Desafio de Mestre
Uma placa de propaganda foi suspensa à extremidade B de uma barra homogênea, articulada na extremidade A. O peso da barra é de 50 N. O cabo horizontal é considerado ideal e suporta uma força de tração máxima de 300 N. O sistema está em equilíbrio na posição indicada na figura.
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b) A intensidade da força que a articulação exerce na barra, nas condições do item a.
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Dica do Blog
Arco-íris
A refração e a posterior reflexão da luz solar nas gotículas de chuva em suspensão no ar dão origem ao arco-íris. O arco mais externo é o vermelho e o mais interno é violeta. Na foto, nota-se um arco-íris secundário, mais externo que o arco-íris principal. O arco-íris secundário é formado devido a dupla reflexão da luz no interior das gotículas. Observe que no arco-íris secundário o arco mais externo é violeta e o mais interno é vermelho.
Para mais fotos de astronomia, clique aqui.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Momento, definição
Como se calcula o momento de uma força em relação a um ponto?
Borges e Nicolau
Para o cálculo do momento MO de uma força F em relação a um ponto O devemos levar em conta a intensidade F da força e a distância d do ponto O à linha de ação da força. Por definição:
O momento pode ser positivo ou negativo. Adota-se, por convenção, o sinal (+) se a força F tende a girar o segmento OP em torno de O no sentido anti-horário e (-), no sentido horário.
O ponto O é denominado pólo, e a distância d, braço.
A unidade de momento no Sistema Internacional de Unidades (SI) é newton x metro (N . m).
Observação: No texto a notação em negrito, refere-se à grandeza vetorial.